Caros leitores, não é a primeira vez que este blog exibe um anúncio com a conhecida noz extraída da floresta amazônica, em língua inglesa. Saibam que a castanha-do-pará, este é o nome que a tornou famosa no mercado interno, era conhecida pelos ingleses desde o final do século XVIII. Coube aos mesmos dar ao produto a designação pelo qual ficou conhecido no mundo: Brazil nut. Aqui, quiseram colocar quase a mesma denominação que tinha no exterior, apenas traduzida para o português. Em 1961, um decreto do Governo Federal adotou o nome de castanha do Brasil. No entanto, até hoje, persiste a denominação de castanha-do-pará, como também a briga pelo nome entre os Estados produtores da castanha (praticamente todos da região Norte), sob a alegação de que a mesma não pertence a um só Estado e sim a toda a Amazônia. Para acirrar ainda mais os ânimos, podemos lembrar que, até o início do século XIX prevalecia o nome castanha-do-Maranhão, uma vez que o produto saia da região pelo porto de São Luís. Para muitos estudiosos, entre os quais me incluo, trata-se de uma discussão menor e que não contribui para a divulgação das qualidades desse produto para a saúde humana, como o seu teor de selênio, que ajuda a prevenir o câncer e retarda o envelhecimento.
Atualmente, a Bolívia é o maior produtor mundial de castanha-do-pará. O beneficiamento do produto foi aprimorado no país vizinho e o Brasil perdeu a liderança no mercado internacional. Durante praticamente dois séculos, a castanha-do-pará contribuiu para o sustento das populações amazônidas, sobretudo após a crise da borracha no início do século XX. Trata-se de um produto muito divulgado no exterior, principalmente nos Estados Unidos e na Inglaterra. Grande parte do trabalho de propaganda da castanha-do-pará coube a uma organização de importadores americanos, conhecida como Brazil Nut Association. A mesma criou até um personagem para divulgar o produto nos Estados Unidos: o Kernel Nut of Brazil (que aparece neste anúncio, no canto superior esquerdo). Além do consumo in natura da noz, os norte-americanos fizeram da mesma um acompanhamento de doces, sorvetes, bolos, assados (como o peru) e cobertura para vários pratos, como o bolo que aparece no anúncio acima. Por ser um alimento calórico, é considerado como bem adequado às regiões de clima temperado, sobretudo no inverno. Daí a sua associação com as épocas festivas de final de ano.
O Anúncio Antigo de hoje foi encontrado no sítio Ebay, especializado em compras pela internet e foi divulgado nas revistas americanas no ano de 1951.
Crédito da Imagem:Atualmente, a Bolívia é o maior produtor mundial de castanha-do-pará. O beneficiamento do produto foi aprimorado no país vizinho e o Brasil perdeu a liderança no mercado internacional. Durante praticamente dois séculos, a castanha-do-pará contribuiu para o sustento das populações amazônidas, sobretudo após a crise da borracha no início do século XX. Trata-se de um produto muito divulgado no exterior, principalmente nos Estados Unidos e na Inglaterra. Grande parte do trabalho de propaganda da castanha-do-pará coube a uma organização de importadores americanos, conhecida como Brazil Nut Association. A mesma criou até um personagem para divulgar o produto nos Estados Unidos: o Kernel Nut of Brazil (que aparece neste anúncio, no canto superior esquerdo). Além do consumo in natura da noz, os norte-americanos fizeram da mesma um acompanhamento de doces, sorvetes, bolos, assados (como o peru) e cobertura para vários pratos, como o bolo que aparece no anúncio acima. Por ser um alimento calórico, é considerado como bem adequado às regiões de clima temperado, sobretudo no inverno. Daí a sua associação com as épocas festivas de final de ano.
O Anúncio Antigo de hoje foi encontrado no sítio Ebay, especializado em compras pela internet e foi divulgado nas revistas americanas no ano de 1951.
http://www.ebay.com/itm/1951-Pillsbury-Cake-Mixes-and-Brazil-Nuts-on-Frosting-print-ad-/291179934680?hash=item43cbad33d8:g:zJAAAOSw9NxTsJo2