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quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos



Houve época em que o pesquisador das áreas de História, Sociologia, Antropologia, Economia e demais disciplinas, tinha a necessidade de se deslocar a uma biblioteca, arquivo público ou aos acervos de jornais e revistas, para realizar um trabalho que demandava tempo e paciência. Bem, em parte, esse trabalho talvez ainda seja necessário, dependendo do tema ou objeto de estudo do pesquisador. Mas, não há dúvida que as novas mídias digitais facilitaram em muito o serviço. Por exemplo, centenas de livros já se encontram digitalizados e disponíveis na internet. Muitos arquivos já trabalham on line com vários documentos, que podem ser acessados a partir de um simples click no teclado do computador. Mais recentemente, muitos jornais e revistas, sobretudo aqui no Brasil, já disponibilizaram o seu acervo completo na internet, embora em alguns casos, o serviço não seja gratuito. As grandes bibliotecas e acervos fornecem o material a ser pesquisado via e-mail, bastando ao interessado fazer a solicitação. Este que vos escreve já pode desfrutar desse ultimo serviço, inclusive com bibliotecas situadas no exterior. 
Por outro lado, a abrangência temática das disciplinas, entre as quais se inclui a História, necessita de um leque mais amplo de fontes de pesquisa, que vai além da simples fonte documental escrita. As imagens, fotografias (como a do imperador do Brasil, D. Pedro II, de aproximadamente 1870, vista acima), filmes e gravações sonoras também se constituem em material precioso para o pesquisador, sobretudo a partir do advento da Nova História, que trabalha com os aspectos da cultura material, da história das mentalidades e do cotidiano das sociedades. Dessa forma, quanto maior a disponibilidade dessas fontes, melhor para o historiador. 


Este é o caso, por exemplo, do imenso acervo da Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos. Por meio da mesma, podemos recorrer a um gigantesco material digitalizado, com obras raras, antes praticamente inacessíveis. A partir da digitação do assunto a ser pesquisado, o navegador poderá encontrar livros, documentos, artigos de jornais, revistas, fotos, mapas, imagens, filmes e gravações sobre o tema. Um belo acervo de fotos está disponibilizado, embora nem todas possam ser salvas. Uma delas é a foto acima, de 1913, que mostra Franklin D. Roosevelt, antes de se tornar presidente dos Estados Unidos, em uma rara foto andando. Como se sabe, o futuro presidente adquiriu paralisia infantil (poliomielite), depois de adulto. 
A Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos ou The Library of Congress possibilita também o acesso a links de outras instituições, que disponibilizam o material desejado, nos mais variados formatos, facilitando o manuseio por parte do pesquisador. 



Muitos imaginam que, por ser uma instituição do governo norte-americano, não exista material a respeito do Brasil ou da América Latina. Engano! Existem dezenas de obras referentes ao Brasil escritas por viajantes europeus e norte-americanos, muitos dos quais percorreram o país do Sul até a Amazônia e deixaram as suas impressões em livros que descrevem os mais variados roteiros. Entre esses viajantes, cujas obras podem ser consultadas, destacamos Alfred Russel Wallace, Louis Agassiz, Paul Marcoy, Henry Walter Bates, Matthew Fontaine Maury, entre outros, que percorreram a Amazônia a partir de 1830. Interessante para observarmos a visão que os naturalistas europeus e americanos tinham da região. Alfred R. Wallace foi amigo de Charles Darwin e defensor da teoria evolucionista. 
Muitas dessas obras não estão disponibilizadas em bibliotecas brasileiras. Um material imenso em inglês, francês, espanhol e alemão, referentes ao Brasil, está também disponível para os estudiosos interessados.
Fotos raras do Brasil podem ser vistas, como por exemplo, a praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, no início da década de 1940 (acima). 


Como vocês devem  estar percebendo, uma pequena parte deste acervo de fotos está publicada nesta postagem. Na fotografia acima, de 1890, um grupo de índios caçadores de cabeças (pelo menos é o que a Biblioteca do Congresso informa) do Alto Amazonas, foi registrado.


Nesta outra imagem acima, a praia do Botafogo e a entrada da baia de Guanabara, são observadas em uma foto tirada do alto do morro do Corcovado, ainda sem o Cristo Redentor, em 1909. 
Portanto, como sempre fazemos, deixamos aqui o link para que os interessados possam navegar e aproveitar mais esse recurso virtual:
http://www.loc.gov/







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