Houve
uma época em que os chamados "filmes de desastre" constituíram um
grande filão do cinema comercial norte-americano. Na década de 1970 uma série
de produções do gênero atraiu milhões de espectadores em todo o mundo e claro, no
Brasil também. Foi o caso de "Aeroporto", uma produção de 1970,
baseada em uma novela escrita por Arthur Hailey, narrando a história de um
passageiro que explodiu uma bomba dentro de um vôo comercial (isso não parece
familiar???). Como o sucesso foi grande, vieram as continuações: Aeroporto
1975, Aeroporto 1977 e Aeroporto 1980 (neste, pelo menos uma novidade, saíram
os Boeings e entrou o supersônico Concorde).
O
anúncio acima diz respeito ao terceiro exemplar da série: Aeroporto 1977. O enredo é um verdadeiro desafio às leis da Física. Depois de chocar-se com uma plataforma de petróleo em alto-mar (no famigerado Triângulo das Bermudas), o
avião faz vôo rasante, "ralando" a fuselagem sobre as águas até cair
em pleno oceano e afundar. O detalhe: o aparelho ficou praticamente intacto e com os
passageiros vivos se desesperando por horas. O drama termina com a chegada do
resgate da marinha norte-americana, que utilizando balões infláveis erguem o
imenso avião (inteiro!!!) das profundezas oceânicas, com os passageiros vivos e sem
ferimentos.
Como esse avião é resistente... Para muitos críticos da época este não foi um filme de
desastre, mas um desastre de filme. É isso aí...
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