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sábado, 31 de janeiro de 2015

Comodoro Cinerama: O Melhor Cinema do Brasil parte I



Houve uma época em que as principais capitais do Brasil já tiveram, nas suas áreas centrais, uma grande concentração de salas de cinema, as chamadas "cinelândias" (acima, anúncio de abertura do cine Comodoro). No caso da cidade de São Paulo, essas salas se localizavam em torno do eixo formado pelas avenidas Ipiranga e São João. Praticamente todos esses cinemas desapareceram, com a honrosa exceção feita ao cine Marabá, que sobreviveu em meio à degradação do centro histórico da capital paulista. O público que frequentava os cinemas de rua foi se retirando, desde a década de 1970, inicialmente para a região da avenida Paulista e rua Augusta e, em seguida, para os centros comerciais ou shoppings, que ofereciam maior segurança, comodidade, limpeza e, sejamos francos, deixando as classes ricas mais distantes dos mendigos, pedintes e da nossa triste realidade social. O público de hoje é menos diferenciado e menos democrático. Até a década de 1960, os cinemas de rua agregavam indivíduos da elite, das camadas médias e das classes populares, pois existiam também os cinemas de bairro.


Pois bem, uma dessas salas teve grande destaque em São Paulo: o cine Comodoro (na imagem acima, o anúncio da inauguração, em 1959). Em várias ocasiões, mesmo já no limiar de sua decadência, o Comodoro foi apontado como a melhor sala de cinema da capital paulista e, para muitos, do Brasil. Não tanto pela qualidade dos filmes que exibia, mas no que se referia aos quesitos técnicos, que o colocavam na condição de poder apresentar as grandes produções de Hollywood ou os chamados filmes épicos. A gigantesca tela em curva e o som estereofônico eram os grandes diferenciais do Comodoro em relação aos outros cinemas da capital paulista.


Inaugurado no dia 14.08.1959, em uma festa de gala para a imprensa e convidados (na foto acima, imagem da festa) foi a primeira e única sala de cinema do Brasil projetada especialmente para a exibição no processo Cinerama. A inauguração contou com a presença da Banda de Música da Força Pública. Uma viatura do Corpo de Bombeiros levou refletores para serem projetados à noite e iluminar a fachada do  cinema. Cordões de isolamento demarcavam a passagem dos convidados especiais para a sessão noturna. A presença do Presidente da República, Juscelino Kubitschek, chegou a ser agendada, mas o mesmo não pode comparecer, decepcionando as pessoas que o aguardavam para a primeira sessão, às 14 horas. Contudo, à noite ocorreu a avant-premiére, que contou com a presença do então governador de São Paulo, Carvalho Pinto e de várias autoridades. A arrecadação da noite de gala foi revertida para a Associação Paulista de Combate ao Câncer, presidida por dona Carmem Prudente, embrião do que hoje é o Hospital A. C. Camargo (ou Hospital do Câncer de São Paulo). 



O cine Comodoro foi idealizado pelo empresário Paulo Sá Pinto (1912-1991), diretor-presidente das Empresas Cinematográficas Paulista e Sul, proprietária de outras salas importantes na capital paulista, como o já citado cine Marabá, além dos cines Ouro, República, Olido e Ritz. Sá Pinto (acima, em 1960, ao ser condecorado com a medalha Marechal Rondon) nasceu em Minas Gerais, mas se estabeleceu em São Paulo, onde entrou para o ramo das salas de espetáculos e cinemas. Posteriormente, expandiu os seus negócios para o sul do Brasil, nas cidades de Curitiba e Porto Alegre. O empresário chegou a ter o controle de 60 salas de cinema em sete capitais do país. Mas foi em São Paulo que a sua empresa adquiriu maior prestigio e ficou conhecida, quebrando a hegemonia de outro empresário do ramo, Francisco Serrador. Sempre entusiasmado com as novas técnicas cinematográficas vindas de Hollywood, foi por sua iniciativa que foi exibido o primeiro filme em cinemascope (tela panorâmica) no Brasil, "O Manto Sagrado" (The Robe, 1953), no cine República, em São Paulo. Nesta mesma sala, foi apresentado pela primeira vez o Terceira Dimensão (3D), também por iniciativa de Paulo Sá Pinto. 


Ao conhecer em Nova Iorque o processo Cinerama, resolveu trazer a novidade para cá. Para exibir filmes nesse novo formato, foi construído o Comodoro (na foto acima, o edifício Lucerna, na avenida São João, recém concluído e ainda antes de receber o Cine Comodoro). A imprensa paulista afirmava que foi a primeira sala cinematográfica do mundo idealizada especialmente para o processo Cinerama. 


Todo o projeto do cine Comodoro foi feito com a supervisão de técnicos norte-americanos, que vieram ao Brasil especialmente para esse trabalho, uma vez que o cinema teria de obedecer aos padrões estabelecidos para a exibição em Cinerama (na foto acima, a instalação da tela do Comodoro, onde podem ser observados os alto-falantes frontais). Até hoje, os projetos do cine Comodoro se encontram arquivados nos Estados Unidos.


A película escolhida para a inauguração foi "Isto é Cinerama" (This is Cinerama), lançada em 1952 em Nova Iorque. Esse filme, na verdade um documentário, foi produzido especialmente para promover o processo de exibição da nova técnica (na foto acima, anúncio do filme, com imagem da fachada do cine Comodoro). 



Exatamente por isso, para entendermos o aparecimento desse cinema, que marcou a memória de muitos paulistanos (na imagem acima, a sala do Comodoro na época da inauguração), é necessário lembrarmos da técnica do Cinerama, surgida no início da década de 1950, a qual, juntamente com o 3D, o Cinemascope, o Panavision e o som estereofônico, procuravam capacitar o cinema para enfrentar o seu grande inimigo naquele momento: a televisão. Era necessário encontrar formas de fazer a classe média estadunidense continuar a frequentar as salas de espetáculos, uma vez que o formato tradicional de exibição dos filmes não se mostrava mais tão atraente.
No mês anterior à inauguração do Comodoro, Harry Goldberg, diretor-publicitário da Stanley Warner Cinerama Corporation, organização produtora e distribuidora das películas em Cinerama, veio ao Brasil para promover o lançamento. Em um coquetel para a imprensa, ele descreveu a evolução e o funcionamento do Cinerama. O desenvolvimento desse sistema levou aproximadamente 15 anos, culminando em 1952 com a apresentação do já citado filme "Isto é Cinerama". Fred Waller (1896-1954) foi o inventor do processo, que também teve a participação do engenheiro de som Hazard Reeves, que aperfeiçoou a distribuição dos alto-falantes nas salas de cinema. Além desses dois, o produtor Lowell Thomas foi o responsável pela realização dos primeiros filmes pelo novo processo.


A palavra "cinerama" (acima, o logo do sistema) é o resultado da fusão dos termos cinema e panorama, em função da boa visualização proporcionada por essa tecnologia, para imagens em grandes dimensões. Ao contrário do processo em Terceira Dimensão, que dá a impressão de que a pessoa ou objeto focalizado sai da tela, indo de encontro ao espectador, no Cinerama é o espectador que é "absorvido" pela imagem. Por exemplo, na apresentação de uma viagem de montanha-russa, quem está assistindo tem a sensação visual de estar no próprio carrinho.
Fred Waller desenvolveu uma forma de expandir a tela de cinema convencional, dando a ilusão da profundidade, fazendo com que o público se tornasse parte do espetáculo. Na imagem projetada no cinema comum, apenas o centro da cena é visualizado. O que estiver fora desse enquadramento só poderia ser visto se a câmera promovesse a sua focalização. Waller criou uma câmera com 3 lentes objetivas (ou câmera trifocal), as quais funcionavam com três rolos de filmes, um para cada lente. Cada uma delas cobria um terço dos 146 graus formados na tela que receberia a projeção. Todas as cenas eram filmadas nessa câmera trifocal. Ao mesmo tempo, tudo era acompanhado por um sistema de som adaptado especialmente para a filmagem nesse processo. Microfones eram espalhados por toda a área que a câmera cobria e o som gravado em sua própria fonte de origem. Dessa forma, Waller substituiu o sistema tradicional, onde um único microfone recebia todos os sons.
Em 1939, Fred Waller conheceu o engenheiro de som Hazard Reeves na Feira Mundial de Nova Iorque e o trabalho dos dois levou ao aperfeiçoamento definitivo do Cinerama, na parte visual e sonora. Na sala de cinema, alto-falantes espalhados por todo o recinto, criavam a impressão do som vir de todos os lados, como ocorre na realidade. Era um sistema de som multidimensional. Em 1949, a técnica já estava plenamente desenvolvida, combinando som e imagem em grandes dimensões. Em 1953, Fred Waller recebeu um Oscar Honorário da Academia de Cinema de Hollywood, pelos avanços nas técnicas de fotografia e projeção que culminaram no Cinerama. 


Dessa forma, a exibição sob o processo Cinerama exigia salas e equipamentos especiais. A começar pela tela, que tinha 146 graus de curvatura, 23 metros de comprimento por 8 metros de altura (na foto acima, a tela com o formato para Cinerama, do cine Comodoro). Até mesmo a confecção do "tecido" que a recobria obedecia a especificações detalhadas, a fim de evitar o excesso de luz em determinados pontos (como nos cantos e nas laterais) e também a distorção da imagem. 


Três projetores para películas de 35 milímetros, funcionando de forma simultânea, exibiam o filme. Cada projetor cobria um terço da tela, sendo que as três partes formavam a cena completa. O som de "alta fidelidade" ou estereofônico com sete canais era reproduzido por 10 alto-falantes distribuídos em cada lado da sala, inclusive atrás da tela. Além dos indivíduos que cuidavam dos projetores, um operador de som ficava na extremidade direita da sala e um técnico de imagens trabalhava no centro inferior da tela (como no desenho mostrado acima).



Contudo, a técnica do Cinerama apresentava imperfeições na junção das três imagens na tela (na foto acima, as linhas verticais das emendas, separando as três partes que eram projetadas) e no sincronismo dos aparelhos de projeção. Outro aspecto negativo, apontado pelos críticos de cinema, referia-se ao fato de que a técnica era na verdade uma forma de entretenimento visual, adequada para cenas panorâmicas com grandes espaços ou paisagens. Para o cinema de arte ou para cenas que exigiam o foco da câmera, o sistema se mostrava inadequado. Tanto isso foi um fato, que a maior parte dos filmes realizados nesse processo eram, na verdade, documentários. Apenas um filme de longa-metragem e com história foi produzido no processo Cinerama original: "A Conquista do Oeste" (How the West Was Won, 1962). O curioso é que a fita não foi exibida no Comodoro. 


Além da primeira produção, "Isto é Cinerama", vieram depois "Cinerama Holiday" (1955), "As Sete Maravilhas do Mundo" (Seven Wonders of the World, 1956), "Cinerama Em Busca do Paraíso" (Search for Paradise, 1957), "Aventuras nos Mares do Sul" (South Seas Adventures, 1958) e "Velas ao Vento" (Windjanmer, 1958). Todos esses filmes produzidos em Cinerama foram exibidos e reprisados no Comodoro, entre 1960 e 1965 (como no anúncio acima, de "As Sete Maravilhas do Mundo", de 1960).



Quando da sua abertura em 1959, a sala foi apresentada como uma grande novidade na capital paulista e no Brasil (acima, uma rara foto do interior do Cine Comodoro, no ano de inauguração). Basta lembrar que, até aquele momento, apenas duas cidades da América do Sul dispunham de Cineramas: Caracas (na Venezuela) e Buenos Aires (na Argentina). No interior do cinema, a capacidade de público era de 1.020 lugares, sendo 200 na platéia superior ou balcão nobre, que teriam preços mais elevados. Diariamente, seriam três sessões, às 15, 19 e 22 horas. A grande novidade era de que os ingressos eram numerados e poderiam ser comprados pelo correio, uma tentativa de atrair o público de outros lugares que estavam em visita a São Paulo. 


O crítico de cinema do jornal "Correio Paulistano", Walter Rocha, escreveu na semana anterior à abertura do Comodoro, que o Cinerama poderia se tornar uma atração para a cidade de São Paulo (acima, outra imagem raríssima da fachada original do Comodoro). Apesar da capital paulista não ter os mesmos atrativos do Rio de Janeiro, Rocha afirmou que "a mão do homem se encarregou de suprir" as suas "deficiências naturais" e as salas de cinema eram exemplos disso. Desde o Olido e o Rivoli, tidos como "cinemas de alto luxo" até o cine República, que o empresário Paulo Sá Costa insistia em ser o cinema possuidor da maior tela do mundo (e depois demolido para a construção do metrô). A cidade poderia agora se equiparar às grandes capitais do mundo e caberiam algumas iniciativas para tornar o Cine Comodoro uma verdadeira atração turística, como convidar prefeitos do interior e motoristas de táxi para uma sessão gratuita, a fim de divulgar esse cinema aos seus respectivos públicos. 
Contudo, o Cinerama deixou de ser uma novidade e os filmes voltados apenas para a diversão visual se tornaram repetitivos. Além disso, as películas nesse formato não podiam ser exibidas em todas as salas de cinema, limitando a distribuição. A fim de adequar o processo aos filmes com enredo, passou-se a utilizar a película de 70 milímetros de largura, garantindo a exibição em grandes telas, sem a necessidade dos três projetores e permitindo, em grande parte, a exibição das cenas panorâmicas. Em função disso, o Comodoro passou por uma adaptação e reabriu em 1966, exibindo filmes nesse novo formato. 
Muitas superproduções, como "Os Dez Mandamentos", "E o Vento Levou", "Ben-Hur", "Lawrence da Arábia", entre outros, puderam ser exibidos em tela grande e em cópias novas no formato 70 mm. O cine Comodoro chegou ao seu auge nas décadas de 1970 e 1980, e ainda conheceu uma outra novidade técnica vinda de Hollywood, embora também passageira: o Sensurround. O Comodoro dispunha de uma aparelhagem sonora de grande capacidade e chegou até a receber concertos musicais ao vivo. É o que veremos na segunda parte desta postagem...

Para saber mais:
Grande parte das informações contidas nesta postagem foram obtidas em consultas aos arquivos digitais dos jornais da época: Correio Paulistano, O Estado de S. Paulo, Folha de S. Paulo e Folha da Manhã. Além dos jornais, recorremos também ao excelente blog Salas de Cinema de São Paulo: salasdecinemadesp.blogspot.com.br. 
Última atualização: 1 de setembro de 2020. 

Crédito das Imagens:
Foto do edifício Lucerna: Pinterest. 
Fotos da inauguração do cine Comodoro, do empresário Paulo Sá Pinto, da montagem da tela, da platéia, anúncio do filme "Isto é Cinerama" e da tela em curva foram tiradas do blog Salas de Cinema de São Paulo.
Anúncio do filme "Cinerama Holiday": jornal Folha de S. Paulo, 20.12.1960, caderno Ilustrada, pag. 14. 
Anúncio da abertura para breve do cine Comodoro: jornal Correio Paulistano do dia 7.08.1959, pág. 6 (2º caderno). 
Anúncio da inauguração do Comodoro, com "Isto é Cinerama": Folha da Manhã, 26.07.1959, pag. 6. 
Anúncio do filme "As Sete Maravilhas do Mundo": jornal Folha de S. Paulo, 20.03.1960, caderno Ilustrada, p. 8.
Ilustração mostrando a exibição dos três projetores: agência Estado (acervo do jornal O Estado de S. Paulo). 
Foto das imperfeições no Cinerama: compiscentro.info/blog/csc/bad-cinerama.html.  
Foto do interior da fachada e do cine Comodoro durante a exibição de um filme : revista A Cigarra, edição de novembro de 1959, páginas 48 e 49. 
Foto do logo Cinerama: capa da trilha sonora do filme "2001: Uma Odisséia no Espaço". 

19 comentários:

  1. Muitas lembranças trazem este blog. Assisti a vário filmes no Cinerama em diversas fases de minha vida: Na infancia assisti "As 7 Maravilhas do Mundo, elas ao Vento", na fase juvenil assisti agora em 70mm : "Terremoto, 2001 Uma Odisseia no Espaço, De volta para o Futuro e um drama épico sobre a vida de um casal durante o primeiro Império Chines e a construção da Grande Muralha da China, o qual não consegui até o momento localizar o nome original. Gostaria se alguém souber, por favor me informe.
    Claudio (clsarti@yahoo.com.br)

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    1. Claudio, agradeço sua leitura e comentário. Pelo que percebo você percorreu todas as fases dessa exuberante sala de cinema. Se tiver curiosidade veja também a minha postagem sobre o Cinespacial, que ficava em frente ao Comodoro. Quanto ao filme, se você lembrar do ano em que você assistiu consulte o arquivo da Folha de S. Paulo (acesso gratuito) e você poderá lembrar o nome do mesmo. Um grande abraço!

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  2. Maravilha, como estará hoje a sala, vi que até hoje nada foi construído no lugar. Seria maravilhoso a reabertura desta sala épica. Minha infância, meus primeiros filmes, me pai me levou lá, até minha adolescencia quando ia com meus amigos, primos e irmãs. Assisti desde Superman, passando por De Volta Para O Futuro (os últimos 2), Jurassic Park, e muitos outros. A nostalgia de ir ao cinema, comprar pipoca em um carrinho na entrada. Isto é mágico, e sou orgulhoso de ter vivido isto.

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    1. Olá caro leitor. Infelizmente o cinema sofreu um incêndio e o interior foi completamente destruído. Resta apenas a fachada. Na terceira parte desta postagem eu descrevo o fim da sala. Como você frequentei muito aquele cinema. Obrigado pela leitura e um grande abraço.

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  3. Olá! Pela visão 3D do Google Maps dá para ter uma boa ideia de como está o interior do Comodoro. Veja este video: https://youtu.be/xjCdQQrDg6c

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    1. Olá João Carlos. Em primeiro lugar, muito obrigado por sua atenção. Vi o vídeo e fica a dica para os demais leitores. Só tem uma coisa, senti uma profunda tristeza de ver o estado em que o Comodoro se encontra. Fez parte da minha juventude. Muito triste para mim. Abração!

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  4. Nossa maravilhoso sua materia sobre o cine COmodoro!! Estou fazendo uma pesquisa para a retrospectiva de bodas de ouro de meus pais e achei seu blog...amei e muito triste o fim do cinema!!Meus pais frequentaram o comodro!

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    1. Giselle, obrigado por sua leitura e comentário. Eu também fui assíduo frequentador dessa fantástica sala de cinema. Um grande abraço.

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  5. É uma pena terem acabado com os cinemas no Centro da Cidade de São Paulo, exemplos: Comodoro Cinerama, Olido, Paiçandu, Metro, Ipiranga, Marrocos,Copan e Arte Palácio. Engraçado que nos Estados Unidos preservam os cinemas e aqui fazem ao contrário, acabam com tudo. Como era bom passear no Centro da Cidade que tinha os cinemas e as lojas mais importantes como o Mappin, Mesbla, brunno Blois, Brenno Rossi, Casa José Silva, Pitter. Hoje eu evito de ir passear no Centro que está uma vergonha e ninguém toma uma providência para embelezar, foi tomado por mendigos, bêbados, pedintes de esmola e etc.

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  6. Caro Sidnei, em primeiro lugar obrigado por sua leitura e comentário. Repare que isso que você descreveu ocorreu em todas as grandes cidades brasileiras. Os shoppings centers tiraram o público das ruas, com o apelo da segurança e de ter tudo num mesmo local, inclusive os cinemas. As áreas centrais das grandes cidades foram abandonadas, pelo público e pelo poder público. Daí veio a decadência. Abraços.

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  7. Em que ano foi exibido, no antigo " Cine Comodoro" o filme: As sete maravilhas do mundo?

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    1. Olá. Na postagem tem um anúncio desse filme que saiu em um jornal de 1960. Portanto foi nesse ano. Abraços e obrigado pela leitura...

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  8. Olá. Li este artigo apenas hoje.assisti a inúmeros filmes no Comodoro, que sempre foi minha sala preferida. Desde Isto É Cinerama, As Setembro Maravilhas do Mundo, 2001, E o Vento Levou, ET, enfim, dezenas de filmes.
    E tenho absoluta certeza de ter assistido A Conquista do Oeste no Comodoro. Jamais iria esquecer um filme destes. Cheguei até a comprar um blu-ray do filme, com uma versão simulada do Cinerama. No mais, os artigos sobre este cinema são impecáveis. Parabéns.

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    1. Olá Roberto. Obrigado pelo comentário e pela leitura. Vou verificar nos jornais da época onde foi, de fato, exibido A Conquista do Oeste.Me parece que foi no cine República, que tinha uma tela grande também. Um grande abraço...

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    2. O filme "A conquista do Oeste", não foi exibido no Comodoro no formato original de Cinerama (três imagens de 35mm). Pode, entretanto, ter sido exibido posteriormente no Comodoro em imagem única de 70mm.

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    3. Pelo que verifiquei, o filme A Conquista do Oeste foi lançado no cine República. Não encontrei na imprensa nenhuma referência a ele no Comodoro...

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  9. Filme chinês não identificado.


    and.sac@gmail.com
    Como é o título do filme épico sobre a vida de um casal durante o primeiro Império Chines e a construção da Grande Muralha da China que foi exibido no comodoro cinerama de São Paulo?

    Desculpe, mas como um modelo de linguagem treinado por OpenAI, não tenho informações sobre um título específico de um filme exibido em um cinema específico em São Paulo. No entanto, posso sugerir que você tente encontrar informações sobre o filme em questão em sites de busca ou em fóruns de cinema online. Talvez, você possa encontrar alguma pista ou informações que possam ajudá-lo a descobrir o título do filme que está procurando.




    and.sac@gmail.com
    Você sabe de algum filme sobre este tema?

    Sim, há vários filmes sobre a Grande Muralha da China e a vida durante o primeiro Império Chinês. Alguns exemplos são:

    A Grande Muralha (2016): um filme de ação e aventura que retrata uma força de elite chinesa enfrentando criaturas monstruosas que ameaçam a construção da Grande Muralha.

    O Imperador (2012): um filme histórico que retrata a vida do imperador chinês Pu Yi, que foi o último imperador da dinastia Qing e governou a China de 1908 a 1912.

    A Maldição da Flor Dourada (2006): um filme de artes marciais que se passa durante a dinastia Tang, que governou a China de 618 a 907 d.C. e apresenta a construção da Grande Muralha.

    Herói (2002): um filme de artes marciais que se passa durante a dinastia Qin, que governou a China de 221 a 206 a.C. e apresenta a construção da Grande Muralha.

    Espero que essas sugestões ajudem!




    and.sac@gmail.com
    Algum mais antigo?

    Sim, existem filmes mais antigos que também abordam a vida na China durante o primeiro Império e a construção da Grande Muralha. Aqui estão algumas sugestões:

    "55 Dias em Pequim" (1963): um filme histórico que retrata o cerco dos Boxers em Pequim em 1900 durante a dinastia Qing.

    "A Princesa e o Guerreiro" (1963): um drama histórico que se passa durante a dinastia Han (206 a.C. - 220 d.C.) e conta a história de um oficial do exército que se apaixona por uma princesa.

    "Os 13 Desafios de Shaolin" (1977): um filme de artes marciais que se passa durante a dinastia Ming (1368-1644) e apresenta a história de um lutador que tenta vingar a morte de seu pai.

    "O Rei da Máscara de Ouro" (1949): um filme de drama histórico que se passa durante a dinastia Qing (1644-1912) e apresenta a história de um velho artista de teatro que quer encontrar um herdeiro para suas habilidades.

    Espero que essas sugestões possam ajudá-lo a encontrar um filme mais antigo sobre a China antiga e a construção da Grande Muralha!

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    1. Obrigado pela leitura e pelas sugestões. Na medida do possível irei verificar...

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