Não há a menor dúvida de que as narrativas da Bíblia despertam o interesse de milhões de pessoas. Primeiro por ser parte de uma tradição que influenciou diretamente três religiões: a judaica, a cristã e a islâmica. Segundo, por fazer referência aos povos da Antiguidade, cujo legado chegou até nós e moldou a nossa cultura ocidental. Por outro lado fica a dúvida para alguns, de como interpretar tais eventos: aos olhos da fé ou da razão?
O estudo das religiões e dos mitos requer a perspectiva da compreensão de seus significados para as várias sociedades e civilizações. Para a estudiosa da História das Religiões, Karen Armstrong, os mitos se sobressaem nos momentos de profunda angústia do homem em relação aos problemas concretos da sua existência, os quais muitas vezes não podem ser solucionados de forma puramente racional. O mito busca, por meio das situações passadas, servir de modelo para que as comunidades e sociedades possam transpor determinadas etapas, sendo relembrados por meio de cerimônias ou ritos de passagem, os quais cumprem a tarefa de preparar os indivíduos para situações reais, como por exemplo, a possibilidade de uma guerra, os períodos de fome e o enfrentamento da morte. Da mesma forma que a ciência e a tecnologia, os mitos não estão desconectados do mundo real, pelo contrário, auxiliam o homem a viver de forma plena dentro do mesmo. Nesse sentido, os mitos não necessitam ser interpretados de forma literal ou vistos apenas pelo ponto de vista de serem verdadeiros ou não.
Por sua vez, para o historiador, os textos bíblicos constituem também uma importante fonte para o conhecimento histórico e como tal devem ser interrogados, analisados e confrontados com outras informações. O que mais se têm tentado fazer, por influência do cientificismo do século XIX, é a busca de vestígios arqueológicos, que pudessem amparar os fatos citados na Bíblia. Por outro lado, o estudo apurado dos textos bíblicos feito por eruditos, linguistas e especialistas em História das Religiões pode também trazer informações substanciais, inclusive sobre a influência das demais correntes religiosas da Antiguidade na formação da tradição monoteísta dos hebreus. Evidentemente, a fé em Deus é algo que cabe à individualidade de cada um, até mesmo do historiador. A analise dos fatos históricos, por sua vez, está inserida nos parâmetros metodológicos estabelecidos pela historiografia e do estudo das fontes.
Por falar em fontes, aí está o grande problema com relação aos eventos bíblicos, pois, quanto mais retroagimos no tempo, mais nos defrontamos com a escassez das mesmas, sobretudo as escritas. Em muitas situações, dispomos apenas da própria Bíblia. É o caso dos tempos em que ocorreu a presença dos hebreus no Egito, do Êxodo e da figura de Moisés (na imagem acima, estatua representando o personagem bíblico, esculpida por Miguel Ângelo e concluída em 1515).
As narrativas bíblicas apontam que, por volta do ano 1.600 a.C., os hebreus deixaram a antiga Canaã (parte da atual Israel, como mostra o mapa acima) e foram viver em terras egípcias. Os hebreus? É complicado afirmar que nessa época os hebreus constituíssem uma coletividade homogênea e que já estivessem seguindo o deus único, Iavé ou Jeová. Muito provavelmente tratava-se de um conjunto de tribos, talvez as 12 tribos citadas no Antigo Testamento (primeira parte da Bíblia). As terras de Canaã comportavam também outras populações de origem semita, que não eram necessariamente parte das famílias hebraicas, mas que conviviam no mesmo território, conhecidas de forma geral como cananeus. Possivelmente, algumas delas também tenham se deslocado para o reino dos faraós.
As condições naturais do Egito, com as cheias do rio Nilo, proporcionavam uma agricultura desenvolvida para a época. A construção dos canais de irrigação aprimorou essa atividade e, com certeza, pode ter atraído outras populações para aquele reino, em busca de alimentos. De acordo com o Antigo Testamento, os hebreus teriam permanecido lá por quase 400 anos e com o tempo acabaram sendo escravizados. A situação teria atingido o seu pior momento nos reinados dos faraós Seth I e de seu filho, Ramsés II, no século XIII a. C.. Com relação a este último monarca, relacionado por muitos estudiosos com a época do Êxodo, existem fontes materiais e documentais, inclusive a sua própria múmia (na imagem acima, a múmia de Ramsés II, no Museu do Cairo). Nenhuma dessas fontes, porém, relaciona esse faraó com os hebreus. Aliás, a própria Bíblia não cita o nome desse faraó.
Alguns historiadores, inclusive, consideram que o Êxodo poderia ter ocorrido no reinado de algum outro rei egípcio, como Tutmés III, que reinou antes de Ramsés e promoveu a expansão do Egito em direção ao Oriente Médio. Como um evento da dimensão do Êxodo, que teria envolvido centenas de milhares de indivíduos, passou despercebido no próprio Egito, não sendo mencionado pelos escribas dos faraós? Exatamente isto é o que intriga os estudiosos e historiadores. O texto bíblico começou a adquirir forma escrita aproximadamente 700 anos após o evento ter ocorrido (na foto acima, o mais antigo fragmento de texto bíblico conhecido, escrito em folha de prata, referente ao Livro dos Números, datado do século VII a. C.). Como observamos anteriormente, isso não significa desprezar por completo as narrativas bíblicas, mas talvez coloca-las em sua devida dimensão e de acordo com o contexto histórico daquele momento.
As informações sobre a origem do povo hebreu também são imprecisas. Aliás, a referência mais antiga a respeito dos israelitas é uma inscrição encontrada no próprio Egito, datada do reinado do faraó Merneptah, que governou entre 1.224 e 1.214 a. C. e que foi sucessor de Ramsés II. Uma estela de pedra refere-se às campanhas militares desse rei egípcio em Canaã (atual Israel), onde viviam os israelitas, mencionados na segunda linha da inscrição, contada de baixo para cima (na imagem acima, a estela de Merneptah). Tal referência colocava os hebreus dentro de um conjunto de tribos de pastores espalhadas pelas montanhas de Canaã.
Mas, voltemos ao Êxodo. Os hebreus que viviam no Egito poderiam ter feito parte de um grupo ou estamento social inferior, conhecido pelo nome de Habiru ou Apiru. Do primeiro termo, talvez tenha surgido a palavra hebreu. Nessa condição, teriam sido obrigados a participar da construção do templo de Seth I (na imagem acima, a múmia de Seth I, pai de Ramsés II) e na nova cidade de seu sucessor, Ramsés II, o qual reinou entre 1.290 e 1.224 a.C.. Estes dois reis fizeram parte da XIX Dinastia de faraós que governaram o Antigo Egito. Nessa época, teria vivido Moisés. Quando de seu nascimento, o faraó teria decretado que todos os bebês hebreus recém nascidos deveriam ser afogados no rio Nilo. Contudo, Moisés teria sido recolhido das águas e salvo pela própria filha do faraó, crescendo na condição de príncipe da corte egípcia. O próprio nome Moisés, que significa "tirado das águas" é egípcio, lembrando o nome dos reis locais, como o próprio Ramsés. Adulto, Moisés liderou a luta para que seu povo pudesse sair da escravidão e retornar à terra de origem.
De fato, Seth e Ramsés II foram grandes construtores (na imagem acima, detalhe dos colossos de Abu Simbel com 20 metros de altura, representando o faraó Ramsés II). Contudo, muitos egiptólogos (estudiosos do Antigo Egito) atribuem também a Ramsés o fato de ter usurpado as obras de reis anteriores, mandando raspar o nome dos mesmos. De qualquer forma, isso não tirou-lhe a fama de construtor de cidades e templos.
Para pressionar o faraó, Moisés e Aarão, seu irmão, lançaram as pragas sobre o Egito, a fim de demonstrar os poderes do Deus hebreu. Novamente aqui a dúvida dos historiadores. Os papiros e inscrições não mencionam essa série de pragas, embora a possibilidade de que tais acontecimentos pudessem ocorrer no Egito, fosse verificada. Na descrição das pragas, o texto bíblico remete à alguns aspectos da ecologia do Egito Antigo, como por exemplo, os reveses que poderiam acompanhar as enchentes do rio Nilo, o excesso de lodo trazido pelas águas e os pequenos animais fugindo das inundações, como escorpiões, cobras e rãs, os quais tentavam alcançar os terrenos mais altos (na foto acima, a técnica de construção dos canais de irrigação, usada no Egito até hoje). Essas enchentes, fora dos padrões habituais, poderiam influenciar as colheitas, em função da demora para as águas baixarem e ter início a semeadura. Uma colheita ruim poderia, inclusive, prejudicar a imagem do faraó perante os seus súditos. De acordo com os textos bíblicos, a última dessas pragas atingiu o primogênito de Ramsés II, fazendo com que ele atendesse aos pedidos de Moisés. Os cálculos complexos, realizados por especialistas, apontam o ano de 1.250 a.C., como tendo sido a época do Êxodo, que coincide com o reinado desse conhecido faraó, o qual governou por mais de 60 anos.
Após o rei do Egito permitir que os hebreus retornassem a Canaã, Moisés acabou ele mesmo conduzindo a retirada de seu povo, levando-o até uma massa de água conhecida como "Mar dos Juncos", que muitos identificaram como sendo o Mar Vermelho. O mar se abriu e os hebreus o transpuseram. Posteriormente, Moisés conduziu os israelitas até as encostas do monte Sinai, na península do mesmo nome, que separa a África do Oriente Médio, onde recebeu as leis divinas ou "Tábuas da Lei", contendo os 10 Mandamentos. Os hebreus estabeleceram, nesse momento, a aliança com Deus ou Iavé e empreenderam, durante 40 anos, o retorno para Canaã.
Do ponto de vista histórico, muitas dúvidas podem ser lançadas sobre os relatos do Êxodo. A primeira diz respeito aos hebreus terem sido escravizados. A escravidão no Antigo Egito era uma forma de trabalho suplementar, uma vez que grande parte das obras eram realizadas pela própria população camponesa, que prestava serviços ao Estado. O escravismo antigo só se desenvolveu de forma plena na Grécia e no Império Romano. Outro aspecto diz respeito à logística exigida para um deslocamento populacional no deserto, envolvendo centenas de milhares de pessoas, algo impensável naquela época. O Mar Vermelho pode não ser o local da travessia, que poderia ter sido feita pelo istmo do Sinai (onde hoje está o canal de Suez), na época o "mar dos juncos". Do ponto de vista religioso, a unidade dos hebreus em torno de seu único Deus somente seria alcançada séculos depois, nos tempos dos reis David e Salomão.
A unidade política do tempo da monarquia é a que apresenta mais evidências arqueológicas, que podem permitir aos estudiosos analisar os fatos, além daquilo que é descrito no Antigo Testamento (na foto acima, uma inscrição em aramaico, do século IX a.C., que contém a mais antiga referência à dinastia do rei David).
Por outro lado, a época do Êxodo foi uma fase de grandes deslocamentos populacionais no Oriente Médio. O conflito dos egípcios com os hititas (que viviam na Ásia Menor, onde hoje é a Turquia), a chegada dos "povos do mar" (procedentes de algum ponto do Mediterrâneo), que ameaçaram o Egito após o reinado de Ramsés II. Os invasores filisteus, que se estabeleceram na Palestina e se tornaram vizinhos dos hebreus e dos cananeus (daí vem a origem do nome Palestina, "terra dos filisteus"), trouxeram dificuldades para o estabelecimento de uma unidade política entre as tribos hebraicas. Isso sem contar a ascensão dos assírios, no norte da Mesopotâmia, que viriam a dominar o Oriente Médio.
Enfim, a perspectiva de que sejam encontradas evidências materiais e documentais para o Êxodo, fora dos textos bíblicos, são muito remotas. Por sua vez, os textos bíblicos também lançam luzes sobre as origens da primeira religião monoteísta da Antiguidade. A pureza nas crenças religiosas era algo muito distante da realidade dos hebreus, no século XIII a. C.. O nome Israel, por exemplo, pode ser uma referência à antiga divindade "El", adorada pelos cananeus. Nesse sentido, o Êxodo têm um significado como marco fundador para os antigos israelitas e na sua luta para se estabelecer na Palestina, que envolveu também o enfrentamento de Iavé com outras divindades locais, como "Baal" e "Asherá".
Se, na condição de historiadores, fizermos uma leitura "ao pé da letra" do texto bíblico, muitas dúvidas ficarão sem resposta. Por sua vez, lembramos novamente que os mitos têm relação íntima com as dificuldades enfrentadas pelos indivíduos, para buscarem a sua afirmação enquanto povo ou nação. No caso dos hebreus, isso não foi diferente......
Para saber mais:
Raymond P. Scheindlin. História Ilustrada do Povo Judeu. Rio de Janeiro: Ediouro, 2004.
Crédito das Imagens:
Estátua de Moisés: Miguel Ângelo. Editora Taschen, 1998, pag. 51.
Mapa do Oriente Médio Antigo. Raymond P. Scheindlin. História Ilustrada do Povo Judeu. Rio de Janeiro: Ediouro, 2004, pag. 27.
Mumia de Ramsés II. Egito: Terra dos Faraós. Coleção Civilizações Perdidas. Rio de Janeiro: Abril Coleções, 1998, pag. 8.
Fragmento de texto bíblico e estela de Mineptah: John Romer. Testamento: os textos sagrados através da história. São Paulo: Editora Melhoramentos, 1991, pags. 89 e 41.
Múmia de Seth I e colossos de Ramsés II: O Mundo Egípcio (volume 2), Coleção Grandes Impérios e Civilizações. Edições del Prado. 1996, pag. 220 e capa.
Canal de irrigação moderno. O Antigo Egito. Biblioteca de História Universal Life. Rio de Janeiro: Editora José Olympio, 1969, pag. 46.
Inscrição contendo referência à dinastia do rei David: Tesouros da Terra Santa: do rei David ao cristianismo. Catálogo da Exposição do MASP em São Paulo, 2012, pag. 22.
As narrativas bíblicas apontam que, por volta do ano 1.600 a.C., os hebreus deixaram a antiga Canaã (parte da atual Israel, como mostra o mapa acima) e foram viver em terras egípcias. Os hebreus? É complicado afirmar que nessa época os hebreus constituíssem uma coletividade homogênea e que já estivessem seguindo o deus único, Iavé ou Jeová. Muito provavelmente tratava-se de um conjunto de tribos, talvez as 12 tribos citadas no Antigo Testamento (primeira parte da Bíblia). As terras de Canaã comportavam também outras populações de origem semita, que não eram necessariamente parte das famílias hebraicas, mas que conviviam no mesmo território, conhecidas de forma geral como cananeus. Possivelmente, algumas delas também tenham se deslocado para o reino dos faraós.
As condições naturais do Egito, com as cheias do rio Nilo, proporcionavam uma agricultura desenvolvida para a época. A construção dos canais de irrigação aprimorou essa atividade e, com certeza, pode ter atraído outras populações para aquele reino, em busca de alimentos. De acordo com o Antigo Testamento, os hebreus teriam permanecido lá por quase 400 anos e com o tempo acabaram sendo escravizados. A situação teria atingido o seu pior momento nos reinados dos faraós Seth I e de seu filho, Ramsés II, no século XIII a. C.. Com relação a este último monarca, relacionado por muitos estudiosos com a época do Êxodo, existem fontes materiais e documentais, inclusive a sua própria múmia (na imagem acima, a múmia de Ramsés II, no Museu do Cairo). Nenhuma dessas fontes, porém, relaciona esse faraó com os hebreus. Aliás, a própria Bíblia não cita o nome desse faraó.
Alguns historiadores, inclusive, consideram que o Êxodo poderia ter ocorrido no reinado de algum outro rei egípcio, como Tutmés III, que reinou antes de Ramsés e promoveu a expansão do Egito em direção ao Oriente Médio. Como um evento da dimensão do Êxodo, que teria envolvido centenas de milhares de indivíduos, passou despercebido no próprio Egito, não sendo mencionado pelos escribas dos faraós? Exatamente isto é o que intriga os estudiosos e historiadores. O texto bíblico começou a adquirir forma escrita aproximadamente 700 anos após o evento ter ocorrido (na foto acima, o mais antigo fragmento de texto bíblico conhecido, escrito em folha de prata, referente ao Livro dos Números, datado do século VII a. C.). Como observamos anteriormente, isso não significa desprezar por completo as narrativas bíblicas, mas talvez coloca-las em sua devida dimensão e de acordo com o contexto histórico daquele momento.
As informações sobre a origem do povo hebreu também são imprecisas. Aliás, a referência mais antiga a respeito dos israelitas é uma inscrição encontrada no próprio Egito, datada do reinado do faraó Merneptah, que governou entre 1.224 e 1.214 a. C. e que foi sucessor de Ramsés II. Uma estela de pedra refere-se às campanhas militares desse rei egípcio em Canaã (atual Israel), onde viviam os israelitas, mencionados na segunda linha da inscrição, contada de baixo para cima (na imagem acima, a estela de Merneptah). Tal referência colocava os hebreus dentro de um conjunto de tribos de pastores espalhadas pelas montanhas de Canaã.
Mas, voltemos ao Êxodo. Os hebreus que viviam no Egito poderiam ter feito parte de um grupo ou estamento social inferior, conhecido pelo nome de Habiru ou Apiru. Do primeiro termo, talvez tenha surgido a palavra hebreu. Nessa condição, teriam sido obrigados a participar da construção do templo de Seth I (na imagem acima, a múmia de Seth I, pai de Ramsés II) e na nova cidade de seu sucessor, Ramsés II, o qual reinou entre 1.290 e 1.224 a.C.. Estes dois reis fizeram parte da XIX Dinastia de faraós que governaram o Antigo Egito. Nessa época, teria vivido Moisés. Quando de seu nascimento, o faraó teria decretado que todos os bebês hebreus recém nascidos deveriam ser afogados no rio Nilo. Contudo, Moisés teria sido recolhido das águas e salvo pela própria filha do faraó, crescendo na condição de príncipe da corte egípcia. O próprio nome Moisés, que significa "tirado das águas" é egípcio, lembrando o nome dos reis locais, como o próprio Ramsés. Adulto, Moisés liderou a luta para que seu povo pudesse sair da escravidão e retornar à terra de origem.
De fato, Seth e Ramsés II foram grandes construtores (na imagem acima, detalhe dos colossos de Abu Simbel com 20 metros de altura, representando o faraó Ramsés II). Contudo, muitos egiptólogos (estudiosos do Antigo Egito) atribuem também a Ramsés o fato de ter usurpado as obras de reis anteriores, mandando raspar o nome dos mesmos. De qualquer forma, isso não tirou-lhe a fama de construtor de cidades e templos.
Para pressionar o faraó, Moisés e Aarão, seu irmão, lançaram as pragas sobre o Egito, a fim de demonstrar os poderes do Deus hebreu. Novamente aqui a dúvida dos historiadores. Os papiros e inscrições não mencionam essa série de pragas, embora a possibilidade de que tais acontecimentos pudessem ocorrer no Egito, fosse verificada. Na descrição das pragas, o texto bíblico remete à alguns aspectos da ecologia do Egito Antigo, como por exemplo, os reveses que poderiam acompanhar as enchentes do rio Nilo, o excesso de lodo trazido pelas águas e os pequenos animais fugindo das inundações, como escorpiões, cobras e rãs, os quais tentavam alcançar os terrenos mais altos (na foto acima, a técnica de construção dos canais de irrigação, usada no Egito até hoje). Essas enchentes, fora dos padrões habituais, poderiam influenciar as colheitas, em função da demora para as águas baixarem e ter início a semeadura. Uma colheita ruim poderia, inclusive, prejudicar a imagem do faraó perante os seus súditos. De acordo com os textos bíblicos, a última dessas pragas atingiu o primogênito de Ramsés II, fazendo com que ele atendesse aos pedidos de Moisés. Os cálculos complexos, realizados por especialistas, apontam o ano de 1.250 a.C., como tendo sido a época do Êxodo, que coincide com o reinado desse conhecido faraó, o qual governou por mais de 60 anos.
Após o rei do Egito permitir que os hebreus retornassem a Canaã, Moisés acabou ele mesmo conduzindo a retirada de seu povo, levando-o até uma massa de água conhecida como "Mar dos Juncos", que muitos identificaram como sendo o Mar Vermelho. O mar se abriu e os hebreus o transpuseram. Posteriormente, Moisés conduziu os israelitas até as encostas do monte Sinai, na península do mesmo nome, que separa a África do Oriente Médio, onde recebeu as leis divinas ou "Tábuas da Lei", contendo os 10 Mandamentos. Os hebreus estabeleceram, nesse momento, a aliança com Deus ou Iavé e empreenderam, durante 40 anos, o retorno para Canaã.
Do ponto de vista histórico, muitas dúvidas podem ser lançadas sobre os relatos do Êxodo. A primeira diz respeito aos hebreus terem sido escravizados. A escravidão no Antigo Egito era uma forma de trabalho suplementar, uma vez que grande parte das obras eram realizadas pela própria população camponesa, que prestava serviços ao Estado. O escravismo antigo só se desenvolveu de forma plena na Grécia e no Império Romano. Outro aspecto diz respeito à logística exigida para um deslocamento populacional no deserto, envolvendo centenas de milhares de pessoas, algo impensável naquela época. O Mar Vermelho pode não ser o local da travessia, que poderia ter sido feita pelo istmo do Sinai (onde hoje está o canal de Suez), na época o "mar dos juncos". Do ponto de vista religioso, a unidade dos hebreus em torno de seu único Deus somente seria alcançada séculos depois, nos tempos dos reis David e Salomão.
A unidade política do tempo da monarquia é a que apresenta mais evidências arqueológicas, que podem permitir aos estudiosos analisar os fatos, além daquilo que é descrito no Antigo Testamento (na foto acima, uma inscrição em aramaico, do século IX a.C., que contém a mais antiga referência à dinastia do rei David).
Por outro lado, a época do Êxodo foi uma fase de grandes deslocamentos populacionais no Oriente Médio. O conflito dos egípcios com os hititas (que viviam na Ásia Menor, onde hoje é a Turquia), a chegada dos "povos do mar" (procedentes de algum ponto do Mediterrâneo), que ameaçaram o Egito após o reinado de Ramsés II. Os invasores filisteus, que se estabeleceram na Palestina e se tornaram vizinhos dos hebreus e dos cananeus (daí vem a origem do nome Palestina, "terra dos filisteus"), trouxeram dificuldades para o estabelecimento de uma unidade política entre as tribos hebraicas. Isso sem contar a ascensão dos assírios, no norte da Mesopotâmia, que viriam a dominar o Oriente Médio.
Enfim, a perspectiva de que sejam encontradas evidências materiais e documentais para o Êxodo, fora dos textos bíblicos, são muito remotas. Por sua vez, os textos bíblicos também lançam luzes sobre as origens da primeira religião monoteísta da Antiguidade. A pureza nas crenças religiosas era algo muito distante da realidade dos hebreus, no século XIII a. C.. O nome Israel, por exemplo, pode ser uma referência à antiga divindade "El", adorada pelos cananeus. Nesse sentido, o Êxodo têm um significado como marco fundador para os antigos israelitas e na sua luta para se estabelecer na Palestina, que envolveu também o enfrentamento de Iavé com outras divindades locais, como "Baal" e "Asherá".
Se, na condição de historiadores, fizermos uma leitura "ao pé da letra" do texto bíblico, muitas dúvidas ficarão sem resposta. Por sua vez, lembramos novamente que os mitos têm relação íntima com as dificuldades enfrentadas pelos indivíduos, para buscarem a sua afirmação enquanto povo ou nação. No caso dos hebreus, isso não foi diferente......
Para saber mais:
Raymond P. Scheindlin. História Ilustrada do Povo Judeu. Rio de Janeiro: Ediouro, 2004.
Crédito das Imagens:
Estátua de Moisés: Miguel Ângelo. Editora Taschen, 1998, pag. 51.
Mapa do Oriente Médio Antigo. Raymond P. Scheindlin. História Ilustrada do Povo Judeu. Rio de Janeiro: Ediouro, 2004, pag. 27.
Mumia de Ramsés II. Egito: Terra dos Faraós. Coleção Civilizações Perdidas. Rio de Janeiro: Abril Coleções, 1998, pag. 8.
Fragmento de texto bíblico e estela de Mineptah: John Romer. Testamento: os textos sagrados através da história. São Paulo: Editora Melhoramentos, 1991, pags. 89 e 41.
Múmia de Seth I e colossos de Ramsés II: O Mundo Egípcio (volume 2), Coleção Grandes Impérios e Civilizações. Edições del Prado. 1996, pag. 220 e capa.
Canal de irrigação moderno. O Antigo Egito. Biblioteca de História Universal Life. Rio de Janeiro: Editora José Olympio, 1969, pag. 46.
Inscrição contendo referência à dinastia do rei David: Tesouros da Terra Santa: do rei David ao cristianismo. Catálogo da Exposição do MASP em São Paulo, 2012, pag. 22.
show
ResponderExcluirObrigado Jadson! Um grande abraço....
Excluirgostaria de saber a continuação histórica da vida de ramses II pós exôdo o que aconteceu com ele o que ele fez, como foi seu reinado após o exodo e a expulsão dos hebreus quem reinou após o grande ramses ...
Excluirse possivel gostaria de receber via e-mail uma publicação ou aviso de resposta a minha pergunta
thallisthiego@hotmail.com
Ele morreu afogado no mar vermelho
ExcluirNão ele viveu por muito tempo, e como o texto diz não há referências sobre o êxodo ligado a Ramsés 2. Há uma teoria que seu filho morreu lutando contra Moisés. Mas tudo é teoria. Enfim ele morreu dr velho sendo um dos mais velhos faraós. O sucessor foi mernepta.
ExcluirQUE TEXTO RUIM , NÃO ENTENDI NADA
ExcluirEstude mais história e a Bíblia e vai entender.
Excluirnão chegaram a entender isto se não entender de ufologia,arqueologia istoria e teologia sem controversias
ExcluirMuito bom o texto, muito explicativo. Só gostaria de ressaltar que assim como outros povos que foram subjugados e hoje quase não temos informações sobre esses povos, o povo hebreu sofreu grandes invasões por povos como caldeus dentre outros que fizeram com que grande parte da cultura e seus escritos fossem perdidos ao longo do tempo. É incrível como um povo que foi tantas vezes feito escravo ainda sobreviva.
Excluir1 - Arqueólogos (entre 1880-88 em Tell al Amarna, Egipto e entre 1967-74 na Palestina) encontraram cartas das cidades-estado de Canaã, endereçadas ao Faraoh do Egipto clamando por socorro porque "esses hebreus/Israelitas que fugiram do Egipto estão se aproximando de nossos reinos e temos medo pois eles são como nuvens de gafanhotos e parecem nuvem de areia num dia de tempestade de areia no deserto. Vem depressa senão vais encontrar-nos todos mortos.
ExcluirA Arqueologia, pelo Carbono 14 (americano) e Carbonato de Cálcio (australiano), fixaram a data dessas cartas como sendo do ano 1404 a.C./BC before Christ.
Sendo assim, podemos ler essas cartas de 2 modos:
I - referem-se à entrada de Moisés em Canaã, vindo do Mte Sinai, em Midiã, na actual Arábia Saudita, quando foram derrotados em Kadesh Bar Neia, no ano segundo do Êxodo. Deste modo o Êxodo teve lugar no ano anterior, ou seja, em 1405 a.C./BC.
ou
II - Referem-se à tarefa de conquista de Canaã por Josué, a qual é calculada pelos especialistas com tendo iniciada no ano 43/44 depois do ÊXODO, pelo que a fuga dos Israelitas e outros escravos (línguas, povos, nações, tribos, etc -"conferir na Bíblia Sagrada) teria tido lugar no ano 1448 a.C. ou 1447 a.C.
===== TUDO ISTO SEGUNDO A CIÊNCIA ARQUEOLOGIA ======
por outro lado, a mesma arqueologia fixou a data de nascimento de RAMSÉS II NO ANO DE 1.304 a.C.===== Vejam sóóóóóó.
Muito bom o texto.
ResponderExcluirObrigado Daniel, fico agradecido por seu comentário. Abçs.
ExcluirO ramses e a esposa teve outros filhos após a morte do primogênito?
ExcluirSim ramses morreu.com 90 anos de idade teve 90 filhos e governou o egito por quase 67 anos !
ExcluirAí quando ele pega o cargo de faraó o ramsés tem 23 anos e o Moisés?
ExcluirAcho q ñ pq Moisés seria mas novo do que Ramsés,além disso ele ficou bastante tempo em mídia após matar um egípcio néh
ExcluirExcelente. Nota 10 👍
ResponderExcluirAdorei esta leitura,muito bem explicado nota 10.
ResponderExcluirAdorei esta leitura,muito bem explicado nota 10.
ResponderExcluirUm texto muito bom. Livre de preconceitos ou tendências religiosas, ele se resumiu a nos informar o que se conhece até hoje sobre o assunto.
ResponderExcluirEnriquecedor. Obrigado.
Obrigado Alexandre por suas impressões. Um grande abraço!
ExcluirAdorei o texto, muito bom e bem explicativo!!!
ResponderExcluirObrigado Matthy por seu comentário!
ExcluirMuito bom mesmo. Parabéns.
ResponderExcluirdeus fez as coisas loucas no mundo para confundir os sábios fé e tudo que mais importa
ResponderExcluirVerdade
ExcluirNão importa o que a história tente mostra o que vale a fé a certeza do que realmente acreditamos , através dá nossa fé ... Se a Bíblia diz que foi assim, então foi e ponto final.
'se a Bíblia diz q foi assim então foi e ponto final' kkkkkkk oh gente burra, não sabem q papel aceita qualquer escrita sendo ela verdadeira ou falsa kkkk e outra, essa Bíblia já foi tão mexida e reescrita q só otarios pra axar q todas as verdades ainda estão nela kkkkkk são inocentes essas crianças.
ExcluirPse, talvez algumas partes da Bíblia sejam verdadeiras, mas antes precisamos lembrar que todos os textos passaram por uma peneira religiosa feita por lideres com interesses diversos, devemos entender a bíblia, mas não nos esqueçamos que os lideres sempre quiseram esconder coisas diversas das pessoas, coisas da própria bíblia, mais uma vez repito, por interesses diversos...
ExcluirTambém acredito nisso...
ExcluirEu creio no que está na Bíblia...ela foi escrita por homens inspirados por Deus,É para nós cristãos uma bússola que Deus nos deixou para nós guiarnos da maneira que O agrada
ExcluirDE fato,muitos não creem na veracidade da Bíblia,mais vejo as profecias bíblicas se cumprindo fielmente e também só quem é espiritual disxerbe as coisas espirituais...E quem não crê deve respeitar quem crê,somos livres para crer.
Texto excelente! Claro e bem explicativo! 👏👏👏
Excluirdeus fez as coisas loucas no mundo para confundir os sábios fé e tudo que mais importa
ResponderExcluirParabéns, Belo texto!
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirNão devemos interpretar os fatos bíblicos "ao pé da letra". Se fosse assim, não haveria necessidade de ciência. Outrossim, o tema da postagem não é a Arca de Noé. Aliás, se você é alguém tão iluminado e sabe que ela existe ainda, diga-nos onde está. O planeta inteiro gostaria de saber. Com relação ao "qualquer um" escrevo sobre aquilo que aprendi na mais importante universidade brasileira, pois sou doutor em história pela USP. Abçs.
ResponderExcluirDr. apesar de eu não concordar com todos os pontos do seu texto, não quis dizer que seja um texto ruim. Muita gente deve acha - lo um texto ótimo para o ponto de vista histórico. E claro que é isso que vc prioriza no seu blog. Já que é aberto a comentários, eu comentei.
ExcluirSeria melhor que o Brasil tivesse mais pessoas interessadas em se formar nas universidades ou estudar a bíblia mesmo que em casa. Se fosse o caso, nosso país seria bem melhor. Desculpe qualquer ofensa, Deus abençoe seu trabalho.
Como você mesmo percebeu Wilher, é um blog de história, que possui as suas metodologias de trabalho como qualquer outra disciplina. Absolutamente, não sou contrário a que as pessoas professem sua fé, seja qual for. A Bíblia é um livro que pode ser lido de vários modos e mesmo como uma forma de orientação para a vida, como mostra o meu texto. Sim, o blog é um espaço democrático para debate e exposição de ideias, tanto que o e-mail que você enviou está disponível para todos lerem. Abçs.
ExcluirBom texto.Só tem algo que sempre fiquei intrigado e gostaria que você me esclarece-se essa dúvida, se possível é claro.Se estes relatos do Êxodo, terem passado despercebidos (ou não) dos escribas egípcios,seria uma "hipótese" de que, pelo império e todo o seu poder,não ter relatado esta vexaminosa derrota por um povo escravo e inculto, desprovido de armas e técnicas de guerra?, com isso, o não relato por eles ,como dizer...serviria de piada para a eternidade? Gostaria de seu ponto de vista e espero que minha pergunta seja entendida,Abraço Denis.
ExcluirNEM CIENCIA, NEM FÉ!
ExcluirProcure na internet... Pois já foi encontrado vestígios que mostram que ela foi sim construída
ExcluirAgora se as pessoas não acreditam assim como aquele povo que não creram que Jesus era o Messias e o crucificaram .. assim muitos tem o crucificado até hoje
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ExcluirMuito bom o texto, sem falar da resposta ao dilúvio ���� o que foi excelente!
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirAmigos e amigas, também, quero deixar aqui, minhas impressões sobre o texto, principalmente, quando a tv exibe a novela os 10 Mandamentos.
ResponderExcluirConsidero que devemos, além da fé, procurar estudar fatos concretos e históricos, para que se confirmem ou não.
Entendo que Deus ao nos dar a capacidade de pensar, foi para que pudéssemos assim proceder.
Considerando que em nenhum momento da História e, se considerarmos o principal membro da História Cristã, Jesus não criou nenhuma religião, mas sim, proclamou o amor incondicional ao próximo, inclusive perdoando-o 70 vezes sete, penso que existe tendências em todas as religiões, para que aquela que está em evidência, no momento citado, comungue para que as suas indicações sejam as verdades verdadeiras.
Então, considero que todas possuem, como pano de fundo, serem verdadeiras e, assim, seus praticantes e discípulos possam agir, segundo suas verdades.
Desta forma, acredito que usando nossa capacidade de pensar e estudar, possamos concluir histórias e fatos coincidentes, para que a verdade seja explicitada.
Dentro das possibilidades histórias, o texto exposto é muito bom e pode nos capacitar um pouco mais a pensar e a querer estudar mais e quem sabe descobrirmos e ratificar os textos bíblicos.
José Eustáquio Teixeira, Belo Horizonte/MG.
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ExcluirAmigos e amigas, também, quero deixar aqui, minhas impressões sobre o texto, principalmente, quando a tv exibe a novela os 10 Mandamentos.
ResponderExcluirConsidero que devemos, além da fé, procurar estudar fatos concretos e históricos, para que se confirmem ou não.
Entendo que Deus ao nos dar a capacidade de pensar, foi para que pudéssemos assim proceder.
Considerando que em nenhum momento da História e, se considerarmos o principal membro da História Cristã, Jesus não criou nenhuma religião, mas sim, proclamou o amor incondicional ao próximo, inclusive perdoando-o 70 vezes sete, penso que existe tendências em todas as religiões, para que aquela que está em evidência, no momento citado, comungue para que as suas indicações sejam as verdades verdadeiras.
Então, considero que todas possuem, como pano de fundo, serem verdadeiras e, assim, seus praticantes e discípulos possam agir, segundo suas verdades.
Desta forma, acredito que usando nossa capacidade de pensar e estudar, possamos concluir histórias e fatos coincidentes, para que a verdade seja explicitada.
Dentro das possibilidades histórias, o texto exposto é muito bom e pode nos capacitar um pouco mais a pensar e a querer estudar mais e quem sabe descobrirmos e ratificar os textos bíblicos.
José Eustáquio Teixeira, Belo Horizonte/MG.
José Eustáquio, seu comentário é sereno e lúcido. A cada nova hipótese ou mesmo evidência revelada a respeito de Jesus, a sua figura apenas se engrandece. Trata-se de um caso ímpar na história. É um personagem, inclusive, revolucionário e à frente de seu tempo em vários de seus pensamentos.
ExcluirAbraços e obrigado pela observação.
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ExcluirUm comentário de Fábio Ventura Videl foi excluido, não por discordar do texto ou da opinião de seu autor, mas por colocar termos impróprios e por ofender aos demais leitores na sua liberdade de expressão. Me reservo ao direito de, no caso de ofensas gratuitas, proceder a essa exclusão.......
ExcluirAmei o texto bom demais nota 1000
ResponderExcluirObrigado Eduardo pelo comentário! Abçs.
ExcluirEsclarecedor.
ResponderExcluirParabéns doutor
é uma grande alegria para mim ver que existem pessoas comprometidas em jogar luz na penumbra que a história da humanidade criou ao longo dos tempos.
e principalmente da capacidade de separar essas varias etapas de modo coerente e esclarecedor.
Muito obrigado Fábio. Abçs.
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ResponderExcluirMuito consistente e concreto o texto.....maravilhoso.
ResponderExcluirUm pena o ensino nesse País privar nossa gente da História limpa e cristalina como essa excelente aula.
Obrigado
Nossa, obrigado José! Um grande abraço para você e vamos torcer para o nosso ensino melhorar!!!!
ExcluirLegal.. Tbem gostei
ResponderExcluirLegal.. Tbem gostei
ResponderExcluirMuito obrigado por seu comentário Paulo. Abçs.
ExcluirUm texto bem explicado, que nos faz pensar, parabens e no aguardo por mais similares
ResponderExcluirrealmenti me impressiona a imteligençia deles pelas obras e sabedoria num todo
ResponderExcluirrealmenti me impreciona a imteligencia deles pelas obras e sabedoria num todo
ResponderExcluirObrigado Sergio por seu comentário e um grande abraço!
Excluirrealmenti me impreciona a imteligencia deles pelas obras e sabedoria num todo
ResponderExcluirSergio, você se refere aos egípcios ou aos hebreus? Se for aos egípcios, sim, foi uma civilização que nos deixou grandes contribuições e teve uma longa duração, mais de três mil anos, até a era cristã. Quanto aos hebreus, deixaram a influência religiosa e o monoteísmo (crença em um só deus). Obrigado por sua leitura..........
ExcluirPrezado, acredito que a primeira manifestação monoteísta foi com Akhenaton. Nessa época, me parece que os Hebreus não eram ainda monoteístas.
Excluirrealmenti me impressiona a imteligençia deles pelas obras e sabedoria num todo
ResponderExcluirMuito bom o texto parabéns ..
ResponderExcluirMuito obrigado Wirlen. Um grande abraço!
ResponderExcluirQue texto mais rico! Parabéns, palavras muito bem colocadas, uma riqueza!
ResponderExcluirMuito obrigado Carla. Fico feliz por seu comentário!
ExcluirGostei muito do texto..
ResponderExcluirObrigado Adecrismel! Abraços...
ExcluirOutro dia assistindo o history, falavam sobre o exodo e de cmo moises teria usado taticas do exercito egipcio para fugir do mesmo. E q cmo ele morou muito tempo no deserto sabia exatamente a hora em q o uma parte do mar vermelho ficava raso o suficiente pra ser atravessado pe. ..comentei isso cm a vó do meu marido q e evangelica e quase apanhei.....kkkk as pessoas levam tudo muito ao pe da letra....
ExcluirZilda, imagine se você comentar que há historiadores e arqueólogos que, simplesmente, negam o Êxodo e consideram isso um simples mito. É o caso de Israel Filkenstein, arqueólogo israelense. Mas, também não existem elementos para segar completamente o evento. Inclusive, muitos hebreus viveram no Egito em épocas posteriores e até chegaram a ocupar posições importantes, lembrando o caso de José. A Bíblia também é um documento histórico. Abraços.
ExcluirJosé viveu 400 anos antes de Moisés, OQUANDO A TERRA DO EGITO E REGIÃO PASSARAM POR GRANDE FOME, O PATRIARCA jCÓ (PAI DE jOSÉ) E SEUS 12 FILHOS E FAMILIAS DESCERAM AO EGITO, ,LA O POVO HEBREU FOI SE MULTIPLICANDO. MOISÉS ERA DA TRIBO DE LEVI, UM DOS FILHOS DE JACÓ E IRMÃO DE MOISÉS, ABRAÇOS!
ExcluirGostei muito do texto..
ResponderExcluirParabéns pelo texto. Imparcial como deve ser.
ResponderExcluirObrigado por seu comentário Cleudimar. Abçs.
ExcluirContinuo curiosa.como o Egito se reergueu sem o trabalho escravo.???pode responder assim.NÃO SEI.quero saber o que não esta na Bíblia.eu creio na Bíblia.
ExcluirUma coisa que me intriga hoje e sempre: Os hebreus poderiam passar pela hoje, faixa de Gaza e portanto por terra seca, não tendo necessidade de passar pelo mar!!! Outra coisa é que os egípcios não tinham a "cultura" da escravidão e acho que a quantidade de hebreus foi inflada, não sendo toda essa gente não!!! kkk. CAMARGO - CURITIBANOS-SC
ResponderExcluirMeu amado tigrão. Deus quiz dar a eles tempo para conhece-Lo mas eles morreram no deserto pois eram incrédulos.como muitos de nos nos dias de hoje.
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ResponderExcluirTigrão 73, de fato a rota que teria sido percorrida pelo Êxodo, se considerarmos que, de fato, o mesmo ocorreu, não necessitaria ter atravessado o mar Vermelho. Existiriam outras possibilidades. Sim, você está correto, a escravidão no Egito era uma fonte suplementar de mão de obra, não a mais importante. A própria população prestava serviços ao Estado. Com relação à quantidade da população hebraica, também não tão grande quanto aparece nos filmes, não havia logística que possibilitasse um deslocamento de milhares e milhares de pessoas pelo deserto. Enfim, existem muitas dúvidas. Obrigado pela leitura.....
ResponderExcluir400 anos sem TV podendo ter varias esposas e sua alteza ainda acha q não era uma multidão?se vossa esselencia disser que muitos escolheram ficar no Egito sera mais fácil ludibriar seus seguidores.rsrsts
ExcluirAntes de mais nada o parabenizo pelo texto, é Muito bom e baseado em fatos históricos. Espero que ler mais textos como este. Na verdade Encontrei seu blog procurando por civilizações anteriores a egípcia na África, porém pouco se sabe ainda dessas civilizações ou grupos e fatos que ligam a migração de hebreus para o Egito . Porém pouco se sabe. Não vi nenhum pesquisador relatando a presença de hebreus em papiros ou outras escrituras fora a Bíblia. Imagino que os Hebreus migraram por causa da fome, pois a região da Síria e Palestina e Iraque foram muito produtivas a 7000 a.c e pelas mudanças climáticas nesses milênios migraram para essa região do delta do Nilo (apenas minha suposição). Mas isso que é bom, a busca do conhecimento nunca acabará e possibilitará novas pesquisas e teorias sobre nosso grande e pouquíssimo conhecimento das nossas origens.
ResponderExcluirCT Assessoria, obrigado por seu comentário. As fontes a respeito dos hebreus no Egito são quase inexistentes. Contudo, na postagem têm uma inscrição em pedra da época do faraó Merneptah, onde os hebreus são citados. Uma coisa curiosa, cerca de 700 anos após o Êxodo, há vestígios de hebreus morando no Alto Egito e servindo ao governo faraônico. Não se sabe em que época eles teriam chegado ou se são remanescentes do tempo do Êxodo, a respeito do qual, nenhuma evidência concreta foi encontrada, fora as escrituras.............
ResponderExcluirParabéns pelo texto. Excelente, curiosamente encontrei-o após uma pesquisa ocasional por Ramsés no google. Ao iniciar a leitura, pude perceber que se ttratava de um conteúdo rico e muito bem elaborado.
ResponderExcluirParabéns pelo texto. Excelente, curiosamente encontrei-o após uma pesquisa ocasional por Ramsés no google. Ao iniciar a leitura, pude perceber que se ttratava de um conteúdo rico e muito bem elaborado.
ResponderExcluirObrigado pelo comentário Tom. Abraços....
ExcluirMuito bom o texto e bem imparcial no que tange às tendencias de crenças. O que me fez chegar ate este blog foi minha pesquisa no que se refere à continuidade da descendência de Ramsés II, já que seu primogênito Amenhotep morre com a decima praga citada na Bíblia. O que a ciência explica quanto ao sucessor de Ramsés II e Nefertari, existiu? Não encontrei nada que me esclarecesse isso. O que houve com a sequencia de poder no Egito apos esse período que na Bíblia se refere ao êxodo apesar de a historia não registrar a existência do êxodo? Agradeceria muito se pudesse me ajudar nessa pesquisa. Parabéns pelo texto. Historia deveria ser uma constante em nosso dia a dia.
ResponderExcluirCara Sandra Souza. Fico contente por sua leitura e seu comentário. Para esclarecer as demais duvidas recomendo outra postagem deste blog: Ramsés II: faraó do Egito Antigo. A mesma foi publicada em maio de 2012. Mas, adianto que Nefertari não foi a sua unica esposa. O sucessor dele foi o seu próprio filho, Merneptah, que teve com outra mulher. Existiu uma dinastia (família) de mais de 12 faraós que adotaram o nome Ramsés. Infelizmente, nenhum documento encontrado no Egito, escrito em hieróglifos, faz referência ao Êxodo. Na verdade, esse fato está descrito apenas no Antigo Testamento. Um grande abraço para você.
ExcluirAdorei o texto..faço muitas pesquisas desse tipo....agora eu pesquisando sobre Tut o faraó menino...
ResponderExcluirObrigado Zilda. Se lhe ajudar, este blog tem um post sobre Ramsés II também. Abraços.
ExcluirBom dia, alguns citam como Ramsés lo faraó do êxodo, outros como: Tutmés lll. O texto não define claramente. Se José e seus irmãos foram ao Egito a pé,porque motivo teriam que atravessar mar para voltar a terra prometida?
ExcluirOlá Dr. gostaria de expressar seu excelente trabalho nesse texto.Aprecio muito histórias da antiguidade, mas gostaria de me aprofundar mais sobre a história do Egito, tipo como ficou o Egito apos a saida dos hebreus? A biblia não relata esses fatos quanto ao Egito. Parabéns!!! sucesso!!! Rosilaine
ResponderExcluirOlá Dr. gostaria de expressar seu excelente trabalho nesse texto.Aprecio muito histórias da antiguidade, mas gostaria de me aprofundar mais sobre a história do Egito, tipo como ficou o Egito apos a saida dos hebreus? A biblia não relata esses fatos quanto ao Egito. Parabéns!!! sucesso!!! Rosilaine
ResponderExcluirObrigado Rosilaine por seu comentário. Adianto que o Egito conheceu uma fase de lento declínio após o reinado de Ramsés II e foi invadido por assírios, babilônios, persas, gregos (Alexandre, o Grande) e finalmente os romanos, nos tempos de Julio César e Cleópatra. Um declínio de mais de mil anos! Abraços.
ExcluirSó acho que a respeito dos 10 mandamentos, faltou mencionar o quanto eles se assemelham as 42 confissões dos livros dos mortos Egípcios e os traços de monoteísmo adotado pelo faraó Aquenáton.Mas o texto é excelente em nenhum momento foi unilateral.
ResponderExcluirBruno, muito obrigado por sua leitura e comentário. Muitos estudiosos, inclusive o arqueólogo de origem judaica Israel Filkenstein, chegar a negar que o Êxodo tenha existido e dizem ser tudo um mito. A meu ver, embora não seja um especialista no assunto, a grande questão é a proporção descomunal dada ao evento nos séculos seguintes. Sim, é possível uma influência da religião hebraica na egípcia e vice-versa, o que seria mais provável no caso do Livro dos Mortos. Lembremos que, no final do segundo milênio antes de Cristo, os hebreus constituíam ainda, uma comunidade tribal e não uma nação. A maioria dos estudiosos concorda com isso e daí, talvez, não se ter encontrado nenhuma repercussão do evento em documentos egípcios. A reforma de Aquenáton teve também também um caráter político, de diminuir a influência dos demais sacerdotes e unificar a religião. Um grande abraço.
ResponderExcluirMuito bom o texto realmente enriquecedor tanto pela visão histórica quanto a teológica, como cristão e tbm como professor de escola dominical numa simples igreja, um fato não foi mencionado, a fé ela é feita de verdades práticas, se colocar-mos ao pé da letra como iríamos crer quando Jonas foi engolido por um grande peixe, ou que o sol parou por quase um dia completo para josue, trata-se de fé , que por sinal a bíblia relata de forma precisa e única esse "sexto sentido "do ser humano, hebreus capítulo 11 verso 1 em diante, essa razão meio que fora de razão eh inexplicável, um abraço a todos e novamente mencionando parabéns ao texto
ResponderExcluirCaro Thiago, obrigado por seu comentário. De fato, você tem razão. Como tentei colocar quando citei a historiadora Karen Armstrong, que inclusive é uma ex-freira, as histórias bíblicas têm também essa função, ajudar as comunidades a transpor determinadas etapas por meio de exemplos relacionados ao passado e ao imaginário coletivo. Contudo, prefiro não abordar a questão da fé, deixando esse aspecto para a consciência de cada um. Mas fico contente por suas observações.Um grande abraço!
ExcluirOlá Doutor, o texto é bem interessante, porém se me permite, vou deixar uma questão e teoria em aberto, penso assim, o Reinado Egípcio que conviveu com os Hebreus na época, talvez, por serem escravos e insignificantes para seus meios políticos, não haja artefatos nem escrituras em seus monumentos e afins, e no caso das pragas e travessias do mar, de acordo com o que está escrito na Bíblia foi algo realmente frustrante para um Faraó; não acredito, se realmente foi o Ramsés II o faraó, e se o seu Reino deixaria em escrituras a derrota de seu Reinado para o povo Hebreu que por consequência eram escravos e tinham seu Deus oposto aos Egípcios, outro fato que a Bíblia fala é que o faraó e suas tropas foram todos derrotados fazendo assim sumir do mapa o mesmo!
ResponderExcluirCaro Douglas, obrigado pela leitura e comentário. Vamos por partes. O fato de não existiram informações dos egípcios a respeito do Êxodo pode ser atribuída a muitos fatores, inclusive, veja bem, uma tese defendida por muitos estudiosos, que esse fato não tenha existido. Outros, menos rigorosos, que a retirada dos hebreus não tenha tido a dimensão e o tamanho, descrito no Antigo Testamento. O fato do faraó ter sido derrotado não impediria de deixar um registro. Os egípcios poderiam a versão deles mesmos. A verdade é uma só, tais registros não foram encontrados. Quanto ao Egito após o Êxodo, o mesmo continuou a existir e muitos outros faraós também se autodenominaram Ramsés. No Egito, ele ficou conhecido por suas grandes obras, por isso chamado Ramsés, o Grande. O reino egípcio durou mais mil anos até a conquista romana promovida por Julio César, no século I a. C.. Abraços.
ExcluirDoutor, os egípcios não registravam suas derrotas, por isso não há relatos da saída do povo hebreu nem das pragas.
ExcluirNão entendi oq aconteceu com Egito pós êxodo??
ResponderExcluirCaro Unknown, obrigado por deixar a sua duvida. Na resposta do comentário anterior ao seu, eu tentei responder a essa dúvida. O Egito durou mais mil anos como reino e, inclusive, fez várias incursões na Palestina, terra dos hebreus. Outros impérios chegaram a dominar o Egito e a Palestina, como os assírios, babilônios, persas, gregos e, finalmente, os romanos, no século I a. C., na época de Julio César. Abraços.......
ExcluirOlá, sou professora de História apaixonada e sempre estou lendo, estudando, buscando várias fontes de um mesmo assunto e sempre descubro quantos detalhes novos são descobertos. São informações e opiniões e fatos que parecem ser infinitos quanto mais buscamos. Enfim, quero parabenizar pela riqueza de informações do seu artigo, a forma unilateral e correta de expor fatos históricos e agradecer algumas informações que eu não conhecia a respeito. Defendo a imparcialidade pois acredito que devemos equilibrar religião/crença e ciência/fato e observar sempre o que é coerente. Mais uma vez parabéns. Abraços.
ResponderExcluirDani, um comentário como o seu, que é uma professora de História, me deixa muito gratificado. Sim, tento ver os fatos à luz da nossa disciplina e comparando com as descobertas feitas por outros historiadores e estudiosos, embora não seja minha especialidade. Mas, é um assunto que me fascina. Comecei o blog dirigido para os meus alunos para estimular a leitura e o debate. Mais uma vez obrigado por seu comentário!
ResponderExcluirOla primeiramente parabéns pelo artigo, estou pesquisando sobre o faraó Ramsés por curiosidade e gostaria de saber como historiadores podem afirmar com tatnta certeza de que o êxodo não existiu... Sou leiga no assunto
ResponderExcluirCara leitora, primeiramente obrigado por sua leitura e comentário. Na visão dos historiadores, a unica fonte a respeito do Êxodo é o Antigo Testamento. Acontece que o mesmo adquiriu forma escrita, aproximadamente, sete séculos após o fato ter ocorrido. Imagine você um fato ter sido mantido, apenas pela tradição oral, durante todo esse tempo. Além disso, é pouco provável que os hebreus formassem um povo unificado em termos religiosos no tempo de Moisés. Isso não significa dizer que eles não tivessem, por uma razão ou outra, estado de fato, no Egito. Aliás, uma inscrição em hieroglifo (escrita egípcia) é a primeira menção aos hebreus conhecida em toda a história (a foto da inscrição está na postagem), quando o sucessor de Ramsés invadiu a Palestina. Mas, faltam maiores evidências e fontes. O historiador trabalha com uma espécie de "malha fina" confrontando o que está nas Escrituras com outras fontes. Isso não significa negar a presença dos hebreus no Egito, nem antes e nem depois do Êxodo. Em épocas posteriores, é comprovada a presença de hebreus na região do Nilo, inclusive servindo a outros faraós, até a era cristã. Um grande abraço.
ResponderExcluirGostei muito da matéria pois não diz que não aconteceu, mais diz que não sabemos em que período da história isso aconteceu. Eu pesquisei e encontrei algumas matérias que mostram que foi encontrado em um ponto do mar vermelho onde a profundidade é reduzida um estreito de terra submersa, e neste local foi encontradas rodas das bigas egípcias. Bom eu acredito que quando todos os mistérios existentes do mundo forem solucionados, nos seremos retirados deste mundo assim como a promessa de Deus!
ResponderExcluirSou enfermeira obstetra e amo o que faço. Mas também sou apaixonada pela história e busco nela o entendimento para muitas passagens bíblicas, que também amo estudar. Achei o texto excelente e muito lúcido. Só aguçou mais a minha sede de conhecimento na busca de entender o que foi e o que é a nossa história. Parabéns ao História Mundi!!!
ResponderExcluirhistoriadores dataram...mas lembre se para chegar ao entendimento vc tem que conciliar a ciencia ,arqueologia historia ,teologia e ufologia..so assim sua mente não vai mais procurar respostas ...
ExcluirEu não sou muito bom em história, mas acredito nas descobertas feitas por arqueólogos, pois são profissionais que se empenham e vivem pra desvendar mistérios e esclarecer acontecimentos históricos. Parabéns pela matéria! Eu sou cristão e creio na escrituras sagradas, é bem verdade que existe escritos de difícil compreensão, mas quanto aos livros históricos, eu não tenho dúvidas da sua veracidade.
ResponderExcluirGonçalves, obrigado pela leitura e pelo comentário. De fato, nem todos os fatos descritos na Bíblia, sobretudo no Antigo Testamento, tem confirmações arqueológicas e possivelmente isso nunca venha a ocorrer. É o caso do Êxodo. Por outro lado, é sabido que em muitas épocas os hebreus sofreram o domínio egípcio em seu próprio território, a Palestina, até em épocas posteriores a Ramsés II. Tais narrativas tem uma fundamentação histórica, embora os hebreus tenham ampliado a época a tempos muito remotos. Um grande abraço!
ExcluirParabens pelo texto, bem imparcial. Eu sempre tinha duvidas sobre o Êxodo fazer parte da historia ou não, desde que assisti quando criança o filme Os Dez Mandamentos - drama epico de 1956. Mas em livros e pesquisas sobre Ramses II nunca é confirmada e quase sempre nem mencionada, e pelo seu texto pude entender porque. Cheguei muitas vezes a pensar que devido ao imenso orgulho do Farao da epoca ele mandaria apagar qualquer mensão aos fatos que pra eles seriam muito vergonhosos, mas se até agora, mesmo com tantas descobertas sobre os egipicios, e não existe nem menção da existencia dos hebreus como escravos na época, então acredito que a possibilidade é quase zero de que apareça algum documento confirmando. Queria poder saber mais sobre descobertas feitas sobre o Faraó Ramses II, poderia indicar livros e documentarios? Obrigada
ResponderExcluirParabens pelo texto, bem imparcial. Eu sempre tinha duvidas sobre o Êxodo fazer parte da historia ou não, desde que assisti quando criança o filme Os Dez Mandamentos - drama epico de 1956. Mas em livros e pesquisas sobre Ramses II nunca é confirmada e quase sempre nem mencionada, e pelo seu texto pude entender porque. Cheguei muitas vezes a pensar que devido ao imenso orgulho do Farao da epoca ele mandaria apagar qualquer mensão aos fatos que pra eles seriam muito vergonhosos, mas se até agora, mesmo com tantas descobertas sobre os egipicios, e não existe nem menção da existencia dos hebreus como escravos na época, então acredito que a possibilidade é quase zero de que apareça algum documento confirmando. Queria poder saber mais sobre descobertas feitas sobre o Faraó Ramses II, poderia indicar livros e documentarios? Obrigada
ResponderExcluirDr. Faz três anos que não tenho coragem de ler nada. Sei que isso é péssimo!!! Li esse seu material e todos os comentários. Muito obrigado! claro que só fiz a leitura porque sou fascinado pelo assunto e sua escrita é muito boa: algo que vem de uma pessoa preparada e com uma clareza para o leitor. Vou ler todo que tiver no seu blogue a partir de amanhã. Adoro história do Egito e da Bíblia, Com esse tipo de abordagem é claro. Abraços.
ResponderExcluirGosto das abordagens sobre o tema quando se tenta explicar a inexistência de informações sobre o éxodo noa história egípcia. Comecei a pensr sobre essas perguntas inquietantes desde que nos mudamos para a Suíça a 12 anos. Sendo um apaixonado por história do Brasil e do mundo, percebi aqui o quão pouco se sabe sobre a nossa história na Europa...Fato que a princípio me desapontou, mas mudei de opinião quando comecei a me interessar sobre a história da Suíça e da Europa...E me dei conta que a história hoje nos é passada em um modo bastante homogêneo, em tempo real e com uma facilidade incrível...Porém não consideramos os fatos como a relevância que o fato teve para o resto da história...Como já foi dito, o Egito não apenas presenciou o êxodo, mas comparando com tudo o que se sabe sobre ele, realmente teria talvez sido um detalhe, digamos, insignificante...
ResponderExcluirTods essa lengalenga de povo israelita no egito nunca apareceu em livros históricos, se fosse verdade Josué teria assassinado dois bilhões de pessoas pasra distribuir suas terras aos inexistentes filhos de israel das dize tribos de \jacob de b mudo. Na Igreja dos judeus na Cruz Vermelha tem as doze contelçãoe do zodíaco, que serviram de il referêncioa para a invenção das 12 truibus de isrel dos i2 apóstolos de Sidharta, dos doze Apóstolos do Chrisrtós da \grecia de onde o Vaticano copiou o c seu chrtiasnismo. Os s tudo que sew refere ao número sete é uma c´po cópia das sete constelações da Ursa Maior. A Caballá explica direitinho essse fenômeno, o de associar cousas que nãoentendemos a números e asrtros celestes. O livro E a Bívblia \Tinha \razão do Werner Queler, é um dos livros que orovsm or a, ma b que toda a históroia do velho tstamento e do novo também e Caôperfurado. O Vt é sensacional para estusrmos história se fizermos um estudo profunda,ente acirrado porque não tem cornologis; pra mim wu sou professor de ortuguês, é OVT é um liro totslmente metonímico, a metonímia faz a adeqwualção daas palavras noi tempo em que elas existirame qwuem profetriu e prova qwue 90% por centos dos vocábulos não e do tempo do pessoal do vt. OJehovbá do VT jamais proferiria a expressão Jeová o rei dos exércitod, falou e disse com esta no perntateuco. O Chacrinha sim é o autor desta expreessão e de uma que srve para como uma luva paraa igrejinhas cujos membros são quase que analfabetod por inteiro a expressdão é; Eu não vim pra expcsr, eu vom pra confundir.i
ResponderExcluirAcho que o exodo nao foi mencionado pelos escribas dos faraos,por ordens deles,que talvez so queriam que escrevessem as coisas boas.A fuga dos hebreus talvez tenha causado tanta vergonha na alta sociedade egipcia,que deve foi proibido escrever sobre isto.É como uma modelo tirando fotos,ai ela tem uma espinha e pede para fazer photoshop.Tira o "imperfeito"e coloca o "perfeito".Essa é a minha opniao.
ResponderExcluirCaro Darlan, em primeiro lugar obrigado pela leitura e pelos comentários. Devemos também destacar que outros fatos ocorridos ao tempo de Ramsés II, como a guerra contra os hititas (povo que vivia na Asia menor, onde hoje é a Turquia), embora em alguns momentos desfavorável ao faraó, recebeu uma versão oficial que colocava Ramsés II como grande herói, sobretudo na batalha de Kadesh (ver postagem sobre Ramsés II no mesmo blog). Nesse sentido, ficaria semelhante ao exemplo do "photoshop" que você mencionou. O que intriga os estudiosos é exatamente essa total ausência de versões do lado dos egípcios.
ExcluirUm grande abraço para você.
Bom se eu fosse o rei na epoca mais nunca que eu iria registrar oque aconteceu comigo e meu povo.
ResponderExcluirE mandaria destruir tudo que provasse que os hebreus passara pelo egito.
Explica pra gente os 5mil corpos de soldados que foi recentemente descobertos debaixo do mar vermelho :)
Caro Rafinha, em primeiro lugar obrigado pela leitura. O fato do faraó não ter relatado o suposto acontecimento não significa que ele quis "esquecer". Uma outra leitora já observou isso e eu respondi afirmando que em uma situação, o normal é o governante escrever a sua sua versão dos fatos. Nós temos um exemplo com o próprio Ramsés II em relação à Batalha de Kadesh contra os hititas. Ele deu a própria versão vitoriosa, embora saibamos que foi algo sofrido e por pouco o rei egípcio não perdeu a própria vida. Com relação aos cinco mil corpos que foram encontrados, você deve avisar os arqueólogos disso, pois a mesma seria a maior descoberta de toda a história. Por falar em arquelogia, recomenda pesquisar na própria internet sobre Israel Finkelstein, insuspeito arqueólogo israelense (insuspeito porque o Êxodo é o marco fundador do povo judeu). Ele vai ainda mais longe do que eu: o Êxodo simplesmente não existiu!Sugiro dar uma olhada na neste link para maiores informações:
Excluirhttps://pt.wikipedia.org/wiki/A_B%C3%ADblia_n%C3%A3o_Tinha_Raz%C3%A3o
Abraços.
Olá, tudo bem?
ResponderExcluirGostaria de saber se você poderia me tirar uma dúvida. A Família real (Seti I, Tuya, Ramsés, Nefertari) habitavam em 'Pi-Ramsés', e segundo leituras que fiz, esta localidade era ao norte do Egito, porém estes vales mortuários estão ao centro-sul (aprox. 780 km de distância entre um local ao outro). Como podem estar enterrados tão longe da sua cidade governamental na época??? Ou era em outra localidade o reino? Obrigado e aguardo.
Parabéns pelo magnifico texto sobre Ramsés II, Moisés e o êxodo. Sou historiador nota DEZ. Um forte abraço respeitoso. e Muito sucesso es merecedor!
ResponderExcluirMuito obrigado Mestre Jaugusto. É um prazer te-lo como leitor.
ExcluirParabéns pelo texto! Nunca tive muito interesse por história na época escolar. Hoje me chama muito a atenção blogs como o seu. É muito bom ter pessoas dotadas de sabedoria e que dedicam seu precioso tempo passando informações para pessoas leigas como é o meu caso.
ResponderExcluirCaro leitor, é para pessoas como você que este blog se dirige em primeiro lugar. Não me coloco como dono da verdade (e nem poderia) mas me proponho a ser um ponto de partida para o debate e divulgar o conhecimento nestes tempos em que a educação é tão desprezada. É uma honra para mim te-lo como leitor. Muito obrigado!
ExcluirO que mais me deixa abismado é o contexto histórico o qual somos movidos pela fé e como a bíblia descreve em diversos textos relatos de histórias o qual a ciência não consegue comprovar mesmo sendo capaz de reproduzir fatos e decifrar períodos a.c e d.c entre vários outros fatores como o próprio Big-Bang como teoria de tudo etc ... A biblia nos ensina exatamente como Jesus ensinava ... através de códigos e situações que mesmo estudando seus diversos temas e livros deixados por autores de sua época não conseguimos chegar ao ponto certo ... Um exemplo mítico é esse de Moisés e O Faraó que alguns relatos não descrevem Ramses como o faraó da época e mesmo vendo vídeos e outros documentários informando e mostrando os rastros deixados pelo Exodo como bigas e artefatos encontrados não se explica a veracidade da hisória ... ou seja ... Deus em sua existencia ainda não deixou ao homem a capacidade de conseguir realmente decifrar seus códigos e se viermos a um dia conseguir creio que será o final dos tempos
ResponderExcluirThallis, muito obrigado por sua leitura e comentário. Sim, a ciência não consegue (e nunca conseguirá) decifrar tudo. Mas, algumas coisas podemos discutir ou questionar. A Bíblia não diz o nome do rei do Egito. Apenas refere-se ao "faraó". Os rastros deixados pelo Êxodo não existem, a não ser aquilo que consta no Antigo Testamento. Se existissem, toda a discussão poderia estar encerrada. Aos olhos de um historiador ou de outro estudioso, seria necessário um conjunto de evidências ou indicações para se estabelecer com precisão um determinado evento. o que não significa também que o mesmo não tenha ocorrido. Como o Êxodo, existem centenas de outros acontecimentos nesse mesmo patamar. Pelo que temos hoje a possibilidade maior é ainda a de duvidar desse evento, até porque é difícil estabelecer que os hebreus, no século XIII a.C., já se identificassem enquanto um povo ou mesmo do ponto de vista religioso como seguidores de um único deus. A maioria dos historiadores das religiões vê isso como algo improvável. Enfim, o debate continua. Um grande abraço para você.
ResponderExcluirCom certeza ... ainda fico no espaço tempo questionado a esta dúvida assim como outras relacionadas a essa época um vasto conhecimento de pintura e leitura ja que os egípcios eram éticos e ao ponto de vista perfeccionista em ter suas imagens demarcadas ao longo de suas conquistas vemos ao mesmo tempo que nenhum se quer chegou a registrar relatos sobre o Êxodo ou mouses como sendo um grande oponente do faraó da época até mesmo quando relatamos sobre Jesus cristo comparado a Pilatos ja que em comparação ao faraó gostava de demarcar território com gravuras escritas e imagens de bustos etc ... Acho muito legal observar os estudos de pesquisadores ja que por meu conhecimento o mundo em si nos limita a essa possibilidade de crescimento já que para tudo temos quer ter Dinheiro relacionado ou seja, sem ele não temos como ir muito longe ... ainda somos escravos de certa forma por isso a história não avança com tanta veracidade já que até mesmos os historiadores são dependentes de poderio político e religioso onde diversos deles morrem antes de chegar a compartilhar de seus descobrimentos ... Um grande abç e mais uma vez parabéns pelo seu acervo literário ... nos vemos em breve com mais debates vou deixar alguns links para melhorar nossas pesquisas no seu e-mail como resposta. abç
ResponderExcluirhttps://www.youtube.com/watch?v=YWn44bYbgag
ResponderExcluirhttps://www.youtube.com/watch?v=wnT_bbCjYEU
https://www.youtube.com/watch?v=LsSbBYVkfWA
Acredito sim na Bíblia, mais este texto é muito rico em informações e me faz querer ir mais em busca do que é verdade ou não,sem tirar a riqueza de cada lado,mesmo a ciência não achando algumas respostas prefiro ficar com a simplicidade das estórias da Bíblia
ResponderExcluirCaro leitor. Em primeiro lugar obrigado por sua atenção. Se a leitura o faz querer buscar mais informações ou questionamentos, é sinal de que a mesma já cumpriu o seu dever. Exatamente essa é a proposta do blog. E claro, respeito a sua opinião. Um grande abraço.
ExcluirMuito bom o texto, sou estudante de história e esse assunto me interessa muito, o amigo sabe se onde encontro mais informações sobre a saída dos Hebreus, relatos de outros povos que possam ter presenciado esse fato ou não? Pq acredito que na época tinham mais pessoas de outros povos no Egito que podem comprovar ou desmentir essa história.
ResponderExcluirCaro colega Luís Moura. Em primeiro lugar, obrigado por sua leitura e comentário. Infelizmente, não há nenhum outro registro desse episódio fora os textos bíblicos. O que temos, e nisso você tem razão, é a presença de outros povos no Egito, entre os quais os mais importantes foram os hicsos, que chegaram a dominar a região do delta do rio Nilo, por volta do XVI século antes de Cristo. Nos registros egípcios não há nenhuma referência ao fato. De qualquer forma lhe indico os trabalhos do professor Ciro Flamarion Cardoso, como o manual O Egito Antigo (editado pela Brasiliense, na coleção Tudo é história) como boa introdução ao tema. Para você ter uma ideia, os próprios estudiosos israelenses duvidam que o Êxodo tenha existido, como o professor de arqueologia da universidade de Telavive, Israel Filkenstein. Abaixo o link de uma entrevista sua:
ResponderExcluirhttps://www.facebook.com/refutandoabiblia/photos/a.1463675107236428.1073741828.1463670083903597/1555300058073932/?type=1&theater
Você pode consultar os livros sobre história do Egito e também sobre história dos hebreus, como o livro do professor Simon Schama, História dos Judeus (editado pela Cia. das Letras).
Abraços
Embora isso não seja afirmado no texto, fica implícita uma conclusão de que o Êxodo é um mito do povo judeu e não uma realidade histórica.
ResponderExcluirSe tudo aquilo que não temos documentos comprobatórios não existiu, então logicamente, seu decavô é um mito porque você provavelmente não tem os documentos dele. Mas qualquer pessoa de bom senso sabe que o seu decavô existiu, independentemente de você apresentar os documentos, pelo simples fato de você existir.
Assim não só o Êxodo, como tudo o que está na Bíblia realmente aconteceu. Senão, provem o contrário.
Caro Dirceu. Em primeiro lugar obrigado pela leitura e pelo comentário. A história é uma disciplina que tem a sua metodologia e os seus critérios, como todas as outras ciências. O conhecimento necessita ser respaldado em fontes diversificadas (não em uma unica) e, em alguns casos, contar com o auxílio e o diálogo com outras disciplinas, como a sociologia, antropologia, filosofia e no que se refere às fontes materiais, a arqueologia. Você está fazendo um comentário do ponto de vista religioso, que não é o meu campo. Mas, respeito a sua opinião...
ResponderExcluirNa verdade "El", era Elohim, Israel significa "homem que luta com Deus", nada a ver com o deus cananeu, El é relacionado a Deus pelos hebreus, Javé tem muitos títulos: Adonai, Elohim, El Shaday, HaShem, etc. Mesmo assim não quer dizer que Ele seja um deus pagão.
ResponderExcluirJosé, obrigado pelo seu comentário e leitura. Como eu coloquei no texto, "pode ser" que exista essa influência dos cananeus. Uma grande parte dos estudiosos em história da religião acredita que sim. O termo "pagão" é muito relativo, pois se trata de um ponto de vista único e exclusivo. As influências religiosas e mitológicas são muito comuns, ainda mais em se tratando de uma região como a Palestina antiga, onde várias tribos e povos compartilhavam o mesmo espaço geográfico. Mas, obrigado pela contribuição...
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirO comentário foi removido, mas eu dispendi tempo para dar a resposta e a mesma esta aí!
ExcluirAndré Leite,
obrigado por sua atenção e comentário. Sobre o fato de não existir relatos egípcios sobre o Êxodo, respondi há pouco para outro leitor. Os faraós poderiam ter dado a sua versão dos fatos. Sim, muitos fatos relatados na Bíblia são comprovados. Porém, quanto mais nos distanciamos no tempo, menos comprovações encontramos, sobretudo no Antigo Testamento.
Como todo documento ou narrativa, o historiador não pode tomar ao pé da letra. Ele necessita estabelecer hipóteses e questionar. Você mesmo deu um exemplo, se existisse uma narrativa de um faraó dando uma versão a respeito de um acontecimento como o Êxodo, o historiador procederia da mesma forma, questionando tal narrativa e procurando outras evidências.
Embora as escrituras possam ser analisadas enquanto um documento, elas não foram escritas com essa intenção. Na verdade, ela utiliza os acontecimentos para propor ensinamentos, valores éticos e religiosos para o antigo povo hebreu, a fim de promover a unidade política e religiosa dos mesmos, sobretudo a partir da época em que esse povo passou a ser governado por reis.
Um grande abraço...
Muito bom e bem explicado .Adorei ,espero mais informaçoes sobre nosso passdo.Abraços
ResponderExcluirObrigado pelo comentário, é um prazer te-lo aqui Paulo!!!!
ExcluirFiquei muito interessado em saber mais sobre as mumias desse tempo,se sao realmente reais ,gostaria que publicasse uma materia sobre o tema. Mumias de pessoas que foram importantes no passado./////obrigado
ResponderExcluirPaulo, dê uma olhada em nossa postagem de novembro de 2017 "A tumba do faraó Tutancâmon" e lá você terá mais informações sobre a múmia desse rei do Egito, conhecido como o faraó adolescente. Além dessa temos ainda a postagem "Os Ossos do Imperador" sobre a exumação dos restos mortais de D. Pedro I. Dê uma olhada, acho que vai gostar. \um grande abraço.
ExcluirA todos os interessados sobre a história maravilhosa desse povo ou história universal, sugiro também o livro " E a Bíblia tinha razão" de Weber Keller" cientista e pesquisador alemão. É muito interessante.
ResponderExcluirA todos os interessados sobre a história maravilhosa desse povo ou história universal, sugiro também o livro " E a Bíblia tinha razão" de Weber Keller" cientista e pesquisador alemão. É muito interessante.
ResponderExcluirCara leitora obrigado pela indicação e fica aqui registrado para os demais leitores. Faço apenas uma ressalva, o livro é antigo e a arqueologia é uma disciplina na qual a cada momento surgem novos detalhes e descobertas. Portanto, cabe também fazer essa leitura e depois uma atualização das informações. Obrigado.
ExcluirExcelente texto e não acredito que os escribas tenham ocultado as referencias a algum acontecimento desfavorável ao egito por vergonha.Eles não aconteceram mesmo, se houvesse ocorrido outros povos vizinhos teriam escrito algo à respeito, mesmo porquê os egípcios tinham inimigos e eles teriam tido o prazer de perpetuar esse fato. Parabéns pela matéria.
ResponderExcluirnada melhor que a palavra de DEUS..MAS A CERTEZA VCS SO ENCONTRARAM .UNINDO CIENCIA ARQUEOLOGIA,UFOLOGIA,TEOLOGIA E FÍSICA QUÂNTICA..NENHUM DR MELHOR QUE O PROFESSOR RODRIGO SILVA DOUTORADO EM ARQUOLOGIA BIBLICA E TEOLOGIA ....a propria holly bible é riquissima nestes assuntos..DEUS é poder .e transpira em cada atomo protons e eletrons de nossos corpos
ResponderExcluirUm pergunte!
ResponderExcluirIavé ou Javé Qual é o certo?
O nome de Deus não tem vocais, por isso é difícil pronúncia.
Foi assim que eu aprendida em Seminário de Vida, minha igreja católica, Igreja Santa Clara de Assis.
Acredito q povo Abreu viveu no antigo egito no período sucedeu ramisses, pelo fato de ser faraó construto Ele precisou de muita mão de obra para construir muitos monumentos em tão pouco tempo, ele precisaria de muita mão de obra barata, com a ajuda dos ebreus como escravos seria maia viável essas construções em seu governo..ramisses o grande assim ficou conhecido..
ResponderExcluirOtimo texto!
ResponderExcluirGostaria de saber qual foi o farao que escravizou o povo hebreu.
Já que José fez o egito prosperar por tanto tempo.
Barbara Castro não temos como ter certeza de quem foi esse faraó. O texto bíblico não designa qual, fazendo referência apenas ao título faraó. A tradição posterior é que identificou como sendo Ramsés II. Obrigado pela leitura...
ExcluirMuito interessante o texto, parabéns. Porém , faço uma ressalva: pois, o local onde foi feita a travessia do mar vermelho, até hoje, é encontrada um tipo de "passarela" de areia, motivado pelas paredes de água. Um estudo foi levantado sobre isso foram encontrados, aros de ferro nessa "passarela", que poderiam ser, aros das rodas das bigas egípcias. Podem pesquisar que vão achar.
ResponderExcluirParabéns pelo texto .
ResponderExcluirMuito esclarecedor.
Gostaria de saber sobre a história de Ramsés e Nefertari logo após a saída dos hebreus do Egito.
ResponderExcluirPoderia me mandar a resposta via e-mail no endereço alessandrafranciulli@hotmail.com
Obrigada
Quem já estudou ou estuda a Bíblia, há de convir que as Histórias do povo Hebreu (Israel) é muito interessante. Há algo diferente nessa nação (Israel).
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