Com grande satisfação o blog História Mundi registra o encerramento no último dia 23 de maio do VIII Seminário de História Ambiental: diálogos interdisciplinares sobre meio ambiente - saberes e interlocuções. O evento, ocorrido na Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) - campus de Osasco, durou dois dias (22 e 23 de maio de 2019) e teve excelente receptividade, com uma centena de ouvintes inscritos e dezenas de apresentadores de trabalhos (nas fotos acima, uma das mesas de trabalho, mediada pelo professor Fábio Alexandre). Exatamente em função disso, o encontro inicialmente previsto para um único dia teve de ser ampliado para dois, a fim de permitir a participação dos expositores selecionados. Destaque para a qualidade das pesquisas apresentadas que satisfizeram um dos objetivos mais importantes do evento: a interdisciplinaridade no âmbito da temática ambiental. A organização do VIII Seminário teve início em agosto de 2018 e contou com a participação de Fábio Alexandre dos Santos, professor da Unifesp de Osasco, Flávio Tayra também docente da Unifesp de Osasco, Herick Vazquez Soares da USP (Universidade de São Paulo), Iagê Zendron Miola da Unifesp-Osasco, Janes Jorge professor da Unifesp de Guarulhos e deste que vos escreve.
Na palestra de abertura tivemos os professores Clóvis Cavalcante da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco), Silvia Helena Zanirato da EACH (Escola de Artes, Ciências e Humanidades) da USP e a mediação da professora Dora Shellard Côrrea (respectivamente nas fotos acima e ao centro Dora Shellard). As questões abordadas na mesma anteciparam os debates que viriam nas apresentações dos trabalhos selecionados.
O professor Clóvis (foto acima) alertou para os problemas decorrentes das teses defendidas pelo pensamento econômico dominante em favor do crescimento permanente, da ênfase dada pelos economistas no aumento do PIB (Produto Interno Bruto) como meta absoluta da economia, desconsiderando outras variáveis como por exemplo, o bem estar da sociedade, os modos de vida tradicionais e principalmente, os aspectos ambientais. Para Clóvis Cavalcante, é primordial mudar o estilo de vida da sociedade atual em função do elevado consumo de produtos industrializados, que se mostra em desacordo com a capacidade de absorção dos seus efeitos pela natureza. Tal mudança é um dos requisitos para evitar um possível colapso ambiental. A exposição do professor Clóvis Cavalcante, que também é dirigente da Sociedade Brasileira de Economia Ecológica (EcoEco) dialogou muito com os pontos de vista do professor Luiz Marques da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas-SP), o qual participou da palestra de encerramento, em relação aos diagnósticos pessimistas sobre o futuro do planeta.
A professora Silvia Zanirato (foto acima) fez uma explanação sobre o papel do historiador dentro da ciência ambiental, levando-se em conta que esta última é uma junção dos vários campos do conhecimento, podendo predizer as inter-relações humanas e elaborar prognósticos para uma intervenção prática, algo que não é próprio da história como disciplina, pelo menos até o momento. Trata-se de um desafio posto ao historiador, onde a perspectiva interdisciplinar deve se mostrar presente como importante ferramenta para a inserção da historiografia na problemática ambiental. A professora ainda destacou ao final de sua fala, a necessidade de reconhecer o saber não acadêmico, algo fundamental em se tratando das questões ambientais e de sensibilizar os tomadores de decisões (governos e autoridades), para que os estudos e as pesquisas não fiquem sem a necessária aplicação prática nas políticas públicas.
Como já foi destacado em relação ao VIII Seminário, a qualidade dos trabalhos apresentados abre a possibilidade dos mesmos se tornarem futuras pesquisas, dissertações ou teses (nas fotos acima, duas apresentações de pesquisas). Os autores em quase sua totalidade remeteram a questões absolutamente pertinentes e muitas delas inéditas no âmbito da academia, o que mostra o sentido de inovação das ciências ambientais e da interlocução com as disciplinas correlatas (história, geografia, economia, ciências sociais, biologia, direito, engenharia ambiental, comércio exterior entre outras).
Muitos dos estudos apresentados no seminário fizeram referência às cidades, aos problemas decorrentes da expansão urbana desordenada e desorientada em direção às áreas periféricas (termo que está se tornando impróprio, pois nos remete a um sentido geral de inferioridade dentro da malha urbana) englobando porções de mananciais, rios ainda não atingidos por poluição crônica, vales e matas naturais (nas fotos acima, ouvintes assistindo e debatendo). Da mesma forma, os grandes projetos imobiliários como condomínios de luxo e mesmo as moradias populares, implantados em locais sem adequada infraestrutura e sem qualquer preocupação com os aspectos ambientais. Uma das consequências dessa expansão diz respeito a coleta e reciclagem dos resíduos sólidos (parte daquilo que conhecemos como lixo). Trata-se de uma questão de importância no aspecto ambiental e que também traz a possibilidade de criar uma fonte de renda para os que trabalham na coleta desses materiais. Outro aspecto dessa expansão urbana desordenada é a presença de animais que escapam do seu habitat natural, interferindo nas instalações comunitárias (escolas, hospitais, áreas de lazer), entre eles roedores, morcegos, onças e gambás. Como lidar com a presença dos mesmos nesses espaços foi um dos assuntos propostos. A permanência de aspectos relacionados com a ruralidade também foi abordado pelos expositores. Muitas cidades guardam reminiscências de uma ruralidade ancestral, como os grandes quintais, hortas e chácaras, onde se manifestam o uso desses espaços como forma de subsistência alimentar e mesmo para a comercialização de excedentes, como no caso da cidade de São Paulo no início do século XX.
Na palestra de abertura tivemos os professores Clóvis Cavalcante da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco), Silvia Helena Zanirato da EACH (Escola de Artes, Ciências e Humanidades) da USP e a mediação da professora Dora Shellard Côrrea (respectivamente nas fotos acima e ao centro Dora Shellard). As questões abordadas na mesma anteciparam os debates que viriam nas apresentações dos trabalhos selecionados.
O professor Clóvis (foto acima) alertou para os problemas decorrentes das teses defendidas pelo pensamento econômico dominante em favor do crescimento permanente, da ênfase dada pelos economistas no aumento do PIB (Produto Interno Bruto) como meta absoluta da economia, desconsiderando outras variáveis como por exemplo, o bem estar da sociedade, os modos de vida tradicionais e principalmente, os aspectos ambientais. Para Clóvis Cavalcante, é primordial mudar o estilo de vida da sociedade atual em função do elevado consumo de produtos industrializados, que se mostra em desacordo com a capacidade de absorção dos seus efeitos pela natureza. Tal mudança é um dos requisitos para evitar um possível colapso ambiental. A exposição do professor Clóvis Cavalcante, que também é dirigente da Sociedade Brasileira de Economia Ecológica (EcoEco) dialogou muito com os pontos de vista do professor Luiz Marques da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas-SP), o qual participou da palestra de encerramento, em relação aos diagnósticos pessimistas sobre o futuro do planeta.
A professora Silvia Zanirato (foto acima) fez uma explanação sobre o papel do historiador dentro da ciência ambiental, levando-se em conta que esta última é uma junção dos vários campos do conhecimento, podendo predizer as inter-relações humanas e elaborar prognósticos para uma intervenção prática, algo que não é próprio da história como disciplina, pelo menos até o momento. Trata-se de um desafio posto ao historiador, onde a perspectiva interdisciplinar deve se mostrar presente como importante ferramenta para a inserção da historiografia na problemática ambiental. A professora ainda destacou ao final de sua fala, a necessidade de reconhecer o saber não acadêmico, algo fundamental em se tratando das questões ambientais e de sensibilizar os tomadores de decisões (governos e autoridades), para que os estudos e as pesquisas não fiquem sem a necessária aplicação prática nas políticas públicas.
Como já foi destacado em relação ao VIII Seminário, a qualidade dos trabalhos apresentados abre a possibilidade dos mesmos se tornarem futuras pesquisas, dissertações ou teses (nas fotos acima, duas apresentações de pesquisas). Os autores em quase sua totalidade remeteram a questões absolutamente pertinentes e muitas delas inéditas no âmbito da academia, o que mostra o sentido de inovação das ciências ambientais e da interlocução com as disciplinas correlatas (história, geografia, economia, ciências sociais, biologia, direito, engenharia ambiental, comércio exterior entre outras).
Muitos dos estudos apresentados no seminário fizeram referência às cidades, aos problemas decorrentes da expansão urbana desordenada e desorientada em direção às áreas periféricas (termo que está se tornando impróprio, pois nos remete a um sentido geral de inferioridade dentro da malha urbana) englobando porções de mananciais, rios ainda não atingidos por poluição crônica, vales e matas naturais (nas fotos acima, ouvintes assistindo e debatendo). Da mesma forma, os grandes projetos imobiliários como condomínios de luxo e mesmo as moradias populares, implantados em locais sem adequada infraestrutura e sem qualquer preocupação com os aspectos ambientais. Uma das consequências dessa expansão diz respeito a coleta e reciclagem dos resíduos sólidos (parte daquilo que conhecemos como lixo). Trata-se de uma questão de importância no aspecto ambiental e que também traz a possibilidade de criar uma fonte de renda para os que trabalham na coleta desses materiais. Outro aspecto dessa expansão urbana desordenada é a presença de animais que escapam do seu habitat natural, interferindo nas instalações comunitárias (escolas, hospitais, áreas de lazer), entre eles roedores, morcegos, onças e gambás. Como lidar com a presença dos mesmos nesses espaços foi um dos assuntos propostos. A permanência de aspectos relacionados com a ruralidade também foi abordado pelos expositores. Muitas cidades guardam reminiscências de uma ruralidade ancestral, como os grandes quintais, hortas e chácaras, onde se manifestam o uso desses espaços como forma de subsistência alimentar e mesmo para a comercialização de excedentes, como no caso da cidade de São Paulo no início do século XX.
A percepção das populações, sobretudo as menos instruídas, em relação ao meio ambiente e os cuidados destinados ao mesmo também foi abordada (nas fotos acima, mesas coordenadas pelo professor Flávio Tayra e por mim). Pesquisas de campo apresentadas mostraram dúvidas a respeito do destino dado aos resíduos sólidos, de como os mesmos são processados, reaproveitados e os possíveis benefícios para a qualidade de vida da população. Aqui caminhamos no campo da educação ambiental, a qual não deve ser vista como uma nova disciplina, mas sim incorporada às demais existentes no currículo escolar como um tema transversal (que perpassa os vários ramos do conhecimento).
No que se refere ao meio rural um dos pontos mais abordados foi o do avanço do agronegócio, o qual se vale do desmatamento, da grande propriedade e do uso intensivo de agrotóxicos, com as suas consequências negativas para a saúde humana, no solo e nas águas, inclusive nos aquíferos (formações geológicas subterrâneas que contém água) existentes, sobretudo no Centro-Oeste e Sudeste do Brasil. A Amazônia foi lembrada como uma área de risco em função do avanço do desmatamento, que parece estar se intensificando, sobretudo em função da cultura da soja, ameaçando os modos de vida tradicionais, como no caso das quebradeiras do babaçu na Amazônia maranhense.
Nem mesmo o Pré-Sal ficou de fora, visto que suas consequências dizem respeito à faixa litorânea do território brasileiro e às cidades situadas nas áreas de influência dessa atividade econômica (nas fotos acima, mesa coordenada por este que vos escreve e platéia).
O VIII Seminário de História Ambiental foi encerrado com uma palestra dos professores Luiz Marques, historiador do IFCH (Instituto de Filosofia e Ciências Humanas) da Unicamp e Ariovaldo Umbelino de Oliveira, geógrafo do Departamento de Geografia da USP (nas fotos acima, respectivamente à esquerda e à direita. Ao centro, este que vos escreve). Como já assinalamos, a exposição de Luiz Marques veio de encontro com a palestra de abertura, sobre a eminência de um colapso ambiental. No entanto, para o professor da Unicamp ainda cabem providências a fim de garantir a sobrevivência da humanidade.
Luiz Marques (foto acima) nos trouxe vários dados e estatísticas que comprovam os efeitos deletérios do aquecimento global, ou seja, da elevação da temperatura a níveis acima do que o planeta teve no período imediatamente anterior à Revolução Industrial (até o início do século XVIII). Além disso, o derretimento das geleiras, a degradação das florestas, a contaminação do meio ambiente por produtos químicos, os gases que causam o efeito estufa e a diminuição das reservas hídricas, foram mostrados como decorrências da ação antrópica (do próprio homem) nesse processo. Em suas conclusões, Luiz Marques apontou a economia capitalista como a responsável maior pela tragédia ambiental eminente.
O professor Ariovaldo Umbelino de Oliveira (foto acima) nos propôs em sua apresentação outra vertente para que analisemos a questão ambiental, através das contradições existentes no meio rural envolvendo o campesinato, os agricultores familiares e a grande propriedade. Como se sabe, tais contradições se aprofundaram na medida em que o país não efetivou uma transformação na propriedade da terra por meio da reforma agrária, prevista na legislação. Os conflitos rurais foram ampliados e estão relacionados com o desmatamento e as agressões à natureza. Ao mesmo tempo o agronegócio, que na verdade se constitui em uma agricultura capitalista abastecida pelos grandes monopólios, mostra-se ao país (por intermédio da mídia) como sendo moderno e produtivo, o que na verdade não é. O seu avanço ocorreu por meio da grilagem de terras, da expulsão das populações tradicionais e camponesas e pelo fato do Estado não cumprir o previsto na própria legislação no que tange à redistribuição das terras. Para Ariovaldo de Oliveira, o agronegócio esconde o seu caráter arcaico e predatório com relação aos recursos naturais.
O professor Ariovaldo questiona os dados e as estimativas a respeito do aquecimento global, sobretudo quando os mesmos recuam a épocas anteriores ao século XVIII, a fim de fazer a comparação com o momento atual e confirmar a ação antrópica como sendo a sua maior causadora. O professor Luiz Marques pondera que esse aspecto já não é colocado em discussão pela maior parte dos cientistas e referendou os dados por ele apresentados. A questão não é uma unanimidade na academia e ainda apresenta divergências.
Enfim, o VIII Seminário deixou vários temas a serem aprofundados, estudados e debatidos em eventos vindouros, abrindo uma excelente perspectiva de incorporação da temática ambiental no âmbito das várias disciplinas que se fizeram presentes ao encontro (na foto acima, mesa mediada pelo professor Flávio Tayra). Vamos aguardar com grande expectativa os próximos seminários a serem organizados, inclusive em outros estados do Brasil e quiçá no exterior...
Crédito das fotos:
Organização do VIII Seminário de História Ambiental e Anpuh-SP: GT de História Ambiental.
No que se refere ao meio rural um dos pontos mais abordados foi o do avanço do agronegócio, o qual se vale do desmatamento, da grande propriedade e do uso intensivo de agrotóxicos, com as suas consequências negativas para a saúde humana, no solo e nas águas, inclusive nos aquíferos (formações geológicas subterrâneas que contém água) existentes, sobretudo no Centro-Oeste e Sudeste do Brasil. A Amazônia foi lembrada como uma área de risco em função do avanço do desmatamento, que parece estar se intensificando, sobretudo em função da cultura da soja, ameaçando os modos de vida tradicionais, como no caso das quebradeiras do babaçu na Amazônia maranhense.
Nem mesmo o Pré-Sal ficou de fora, visto que suas consequências dizem respeito à faixa litorânea do território brasileiro e às cidades situadas nas áreas de influência dessa atividade econômica (nas fotos acima, mesa coordenada por este que vos escreve e platéia).
O VIII Seminário de História Ambiental foi encerrado com uma palestra dos professores Luiz Marques, historiador do IFCH (Instituto de Filosofia e Ciências Humanas) da Unicamp e Ariovaldo Umbelino de Oliveira, geógrafo do Departamento de Geografia da USP (nas fotos acima, respectivamente à esquerda e à direita. Ao centro, este que vos escreve). Como já assinalamos, a exposição de Luiz Marques veio de encontro com a palestra de abertura, sobre a eminência de um colapso ambiental. No entanto, para o professor da Unicamp ainda cabem providências a fim de garantir a sobrevivência da humanidade.
Luiz Marques (foto acima) nos trouxe vários dados e estatísticas que comprovam os efeitos deletérios do aquecimento global, ou seja, da elevação da temperatura a níveis acima do que o planeta teve no período imediatamente anterior à Revolução Industrial (até o início do século XVIII). Além disso, o derretimento das geleiras, a degradação das florestas, a contaminação do meio ambiente por produtos químicos, os gases que causam o efeito estufa e a diminuição das reservas hídricas, foram mostrados como decorrências da ação antrópica (do próprio homem) nesse processo. Em suas conclusões, Luiz Marques apontou a economia capitalista como a responsável maior pela tragédia ambiental eminente.
O professor Ariovaldo Umbelino de Oliveira (foto acima) nos propôs em sua apresentação outra vertente para que analisemos a questão ambiental, através das contradições existentes no meio rural envolvendo o campesinato, os agricultores familiares e a grande propriedade. Como se sabe, tais contradições se aprofundaram na medida em que o país não efetivou uma transformação na propriedade da terra por meio da reforma agrária, prevista na legislação. Os conflitos rurais foram ampliados e estão relacionados com o desmatamento e as agressões à natureza. Ao mesmo tempo o agronegócio, que na verdade se constitui em uma agricultura capitalista abastecida pelos grandes monopólios, mostra-se ao país (por intermédio da mídia) como sendo moderno e produtivo, o que na verdade não é. O seu avanço ocorreu por meio da grilagem de terras, da expulsão das populações tradicionais e camponesas e pelo fato do Estado não cumprir o previsto na própria legislação no que tange à redistribuição das terras. Para Ariovaldo de Oliveira, o agronegócio esconde o seu caráter arcaico e predatório com relação aos recursos naturais.
O professor Ariovaldo questiona os dados e as estimativas a respeito do aquecimento global, sobretudo quando os mesmos recuam a épocas anteriores ao século XVIII, a fim de fazer a comparação com o momento atual e confirmar a ação antrópica como sendo a sua maior causadora. O professor Luiz Marques pondera que esse aspecto já não é colocado em discussão pela maior parte dos cientistas e referendou os dados por ele apresentados. A questão não é uma unanimidade na academia e ainda apresenta divergências.
Enfim, o VIII Seminário deixou vários temas a serem aprofundados, estudados e debatidos em eventos vindouros, abrindo uma excelente perspectiva de incorporação da temática ambiental no âmbito das várias disciplinas que se fizeram presentes ao encontro (na foto acima, mesa mediada pelo professor Flávio Tayra). Vamos aguardar com grande expectativa os próximos seminários a serem organizados, inclusive em outros estados do Brasil e quiçá no exterior...
Crédito das fotos:
Organização do VIII Seminário de História Ambiental e Anpuh-SP: GT de História Ambiental.
Nenhum comentário:
Postar um comentário